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Bovespa encerra sequência de alta e fecha no vermelho

Ações preferenciais da Petrobras terminaram o dia em queda de 2,2%, a 9,80 reais, enquanto as ordinárias fecharam em baixa de 2,42%

5 fev 2015 - 18h34
(atualizado em 6/2/2015 às 10h02)
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<p>O Ibovespa caiu 0,14 por cento, a 49.233 pontos. Na máxima, chegou a 49.816 pontos, em alta de 1 por cento e, no pior momento do dia, caiu 0,57 por cento, a 49.019 pontos</p>
O Ibovespa caiu 0,14 por cento, a 49.233 pontos. Na máxima, chegou a 49.816 pontos, em alta de 1 por cento e, no pior momento do dia, caiu 0,57 por cento, a 49.019 pontos
Foto: Nacho Doce / Reuters

Nos ajustes finais do pregão, a Bovespa virou para o território negativo, encerrando a sequência de alta da semana, com investidores na expectativa sobre quem comandará a Petrobras após a renúncia na véspera de praticamente toda a diretoria da estatal, incluindo a presidente-executiva.

O Ibovespa caiu 0,14 por cento, a 49.233 pontos. Na máxima, chegou a 49.816 pontos, em alta de 1 por cento e, no pior momento do dia, caiu 0,57 por cento, a 49.019 pontos. O volume financeiro da sessão somou 7,1 bilhões de reais.

Em um curto comunicado na véspera, a Petrobras disse que novos executivos serão eleitos na sexta-feira em reunião do Conselho de Administração.

O BTG Pactual disse em nota a clientes que o analista da casa Gustavo Gattass considera que a chance de ver algum "nome de peso" sendo confirmado na sexta não é tão alta assim.

Para Gattass, "na melhor das hipóteses", o novo presidente será alguém menos conhecido pelo mercado, mas com capacidade técnica de entregar uma boa execução e estratégia, e com isso ganhar confiança ao longo do tempo. A equipe do BTG escreveu que aproveitaria um rali das ações para realizar lucros.

As preferenciais da Petrobras caíram mais de 3 por cento nos primeiros negócios, recuperaram o fôlego ao longo do pregão, chegando a subir 2,69 por cento na máxima, mas terminaram o dia em queda de 2,2 por cento, a 9,80 reais. As ações ordinárias fecharam em baixa de 2,42 por cento.

Após alta significativa na véspera, os bancos Itaú Unibanco e Bradesco também pressionaram negativamente em razão da forte participação na composição do índice. Banco do Brasil, por sua vez, deu continuidade aos ganhos e subiu 2,2 por cento, chegando a limitar em parte do dia o efeito nocivo de seus pares privados.

A administradora de planos de saúde Qualicorp chegou a cair 10,71 por cento após a Folha de S.Paulo noticiar que o Ministério da Saúde anunciará um pacote de medidas para mudar o modelo de atendimento e reorganizar o setor de planos de saúde. O papel, contudo, reduziu a queda ao fim do pregão, para 4,73 por cento, em meio a esclarecimentos do Ministério da Saúde sobre as informações.

A fabricante de bebidas Ambev, que também tem peso importante no índice, subiu 1,56 por cento e ajudou manter o Ibovespa próximo da estabilidade.

Quem chamou a atenção na ponta positiva foi a transportadora ferroviária América Latina Logística (ALL), que disparou 21,43 por cento em meio a expectativas sobre o julgamento da fusão com a Rumo Logística, do grupo Cosan, que entrou na pauta do tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do próximo dia 11. Cosan Log, que não faz parte do Ibovespa, saltou 27,96 por cento.

A empresa de educação Estácio voltou a subir, por compras para cobertura de posições de agentes que alugaram o papel para vender e avaliações de que a ação pode já embutir no preço as mudanças do Fies, programa de financiamento educacional. No ano, o papel ainda acumula queda de mais de 20 por cento.

A empresa de insumos para a construção civil e marcenaria Duratex subiu 1,29 por cento, após divulgação de resultado trimestral e programa de recompra de ações. A corretora Brasil Plural destacou que a geração de caixa medida pelo Ebitda ficou acima das suas expectativas.

A Gol caiu 1,34 por cento. A companhia aérea divulgou mais cedo receita por passageiro menor no quarto trimestre de 2014 contra um ano antes, com a redução do indicador que mede os preços de passagens aéreas (yield).

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