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Bovespa fecha em queda com perda de força da Petrobras

Principal índice da bolsa brasileira recuou 0,36%, acumulando três pregões em queda

20 abr 2015 - 18h44
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<p>Ibovespa recuou 0,36%, a 53.761 pontos, nesta segunda-feira</p>
Ibovespa recuou 0,36%, a 53.761 pontos, nesta segunda-feira
Foto: Nacho Doce (BRAZIL - Tags: BUSINESS IMAGES OF THE DAY) - RTR2PMA2 / Reuters

A bolsa paulista fechou a segunda-feira com o seu principal índice em queda pelo terceiro pregão consecutivo, em meio a movimentos de realização de lucros após o Ibovespa ter se aproximado dos 55 mil pontos na semana passada.

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Em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações, papéis do setor financeiro responderam pela principal pressão negativa no índice, bem como pesou o enfraquecimento das ações da Petrobras.

O Ibovespa recuou 0,36%, a 53.761 pontos, revertendo o viés da primeira etapa do dia, quando chegou a subir 0,8% na máxima do dia.

O volume financeiro somou R$ 8,58 bilhões, incluindo o giro do exercício das opções.

As preferenciais da Petrobras, que subiram 2,84% na máxima do dia, terminaram com acréscimo de 0,61%, enquanto as ordinárias recuaram 0,23%, após avançarem 2,79%.

O enfraquecimento das ações aconteceu após o vencimento de opções na Bovespa, que teve os papéis preferenciais da estatal entre as séries mais líquidas, com as opções de compra a R$ 11,16 respondendo pelo maior volume do exercício (R$ 121,80 milhões).

Os acertos da Petrobras com a Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil e Standard Chartered, que cobririam as necessidades de financiamento da estatal em 2015, também ajudaram os papéis na parte da manhã.

Mas, de acordo com profissionais do mercado, o feriado no Brasil na terça-feira, quando a Bovespa não funciona, reduziu o ímpeto diante da divulgação na quarta-feira do balanço auditado de 2014 da petroleira estatal.

O UBS disse em nota a clientes esperar prejuízo da Petrobras em 2014, mas de qualquer forma acredita que a empresa irá declarar dividendos aos detentores de papéis preferenciais, mesmo com pagamento atrasado, considerando as reservas de lucros da companhia.

A piora das ações da Petrobras somou-se a perdas no setor financeiro, com investidores realizando ganhos e reavaliando o nível de preço de determinados papéis diante do cenário econômico, conforme se aproxima nova safra local de balanços.

Itaú Unibanco e Bradesco, que detêm quase 20% do Ibovespa, caíram 1,67% e 0,68%, enquanto Cielo perdeu 1,08%.

Kroton esteve entre os destaques positivos, com alta de 3%, em meio a uma notícia publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, segundo a qual, a empresa de ensino deve firmar até o fim do ano uma joint venture com uma instituição financeira para oferecer linha de crédito de longo prazo para seus alunos.

O enfraquecimento na segunda etapa do dia fez as operações locais descolarem de Wall Street, onde balanços e o corte na taxa de depósito compulsório dos bancos pela China sustentaram forte alta dos principiais índices. O S&P 500 fechou em alta de 0,92%.

Ações da Petrobras 'derretem' na Bolsa :

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