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Bovespa fecha estável com alta da Vale e baixa da Petrobras

Depois de ter chegado a cair 1,85% no pior momento do dia, o Ibovespa fechou em baixa de 0,14%, a 51.772 pontos

14 nov 2014 - 18h09
(atualizado às 18h10)
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<p> O giro financeiro da sessão na Bovespa foi de R$ 6,4 bilhões</p>
O giro financeiro da sessão na Bovespa foi de R$ 6,4 bilhões
Foto: Nacho Doce / Reuters

O adiamento da divulgação do balanço da Petrobras e resultados corporativos ditaram o tom dos negócios na Bovespa nesta sexta-feira, mas o índice reduziu perdas no fim do pregão, com investidores à espera de uma definição sobre a futura equipe econômica do governo.

Depois de ter chegado a cair 1,85% no pior momento do dia, o Ibovespa fechou em baixa de 0,14%, a 51.772 pontos. Na semana, perdeu 2,73%. O giro financeiro da sessão foi de R$ 6,4 bilhões.

As ações da Petrobras recuaram quase 3%, após a estatal confirmar temores do mercado de que não divulgaria seu balanço até esta sexta-feira. As ações já haviam caído forte na véspera, em meio a temores pelo adiamento do balanço.

A estatal petroleira disse que pretende aprofundar as investigações sobre as denúncias de corrupção feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, na operação Lava Jato da Polícia Federal e estima divulgar as informações contábeis até 12 de dezembro. De todo modo, os papéis fecharam longe da mínima do pregão, quando recuaram 5,5%.

Para o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, investidores buscaram aproveitar os preços mais baixos dos papéis da petroleira e da Vale. "Com a alta do dólar nos últimos dias, os preços ficam mais baratos lá fora e as ações ficam mais atrativas", acrescentou.

<p>Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório que as ações da Vale ainda podem cair, caso o preço do ferro recue entre US$ 65 e US$ 70 a tonelada</p>
Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório que as ações da Vale ainda podem cair, caso o preço do ferro recue entre US$ 65 e US$ 70 a tonelada
Foto: Lunae Parracho / Reuters

Além disso, Santos afirma que o mercado quis se proteger de eventuais notícias no fim de semana sobre a composição da equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

"Está bastante arriscado. De repente, com todo mundo com posições vendidas, pode aparecer alguma notícia sobre (uma eventual indicação) do (ex-presidente do Banco Central) Henrique Meirelles (para o Ministério da Fazenda). Então o mercado resolveu zerar posições", disse o analista Fernando Góes, da Clear Corretora.

Altas e baixas

As ações da Vale subiram mais de 2%. Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório que as ações da mineradora ainda têm espaço para cair, caso o preço do minério de ferro recue para uma faixa de US$ 65 e US$ 70 a tonelada, mas que no momento precisam de recuperação para se estabilizar.

Da temporada de balanços, as ações da construtora e incorporadora Rossi Residencial, do grupo mineiro de eletricidade Cemig e da Companhia Siderúrgica Nacional caíram com força após as companhias divulgarem seus resultados do terceiro trimestre.

A Rossi teve prejuízo de R$ 265,1 milhões, vendas fracas e elevação de despesas; o lucro líquido da Cemig desabou 96% na comparação anual e a CSN reverteu lucro para prejuízo de R$ 250,4 milhões em meio à queda nos preços do minério de ferro.

Ambas as Eletrobras tiveram as maiores perdas do Ibovespa, antes da empresa divulgar seu balanço nesta sexta-feira.

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