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Bovespa tem 3ª alta seguida e fecha na máxima do dia, 1,53%

O volume financeiro foi mais fraco que o normal, de R$ 4,58 bilhões, bem abaixo da média diária de 2014 de R$ 7,3 bilhões

23 dez 2014 - 18h03
(atualizado às 18h04)
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<p>As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em alta de cerca de 6%, enquanto a preferencial da Vale ganhou 4,56%</p>
As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em alta de cerca de 6%, enquanto a preferencial da Vale ganhou 4,56%
Foto: Nacho Doce / Reuters

A Bovespa fechou o pregão volátil e de poucos negócios desta terça-feira em alta de 1,5%, seu terceiro ganho diário consecutivo, acompanhando as ações norte-americanas após dados melhores que o esperado sobre a economia do país.

No Brasil, as ações de Petrobras e Vale ficaram entre as principais influências positivas. O Ibovespa encerrou o pregão com avanço de 1,53%, a 50.889 pontos, na máxima da sessão.

O volume financeiro foi mais fraco que o normal, de R$ 4,58 bilhões, bem abaixo da média diária de 2014 de R$ 7,3 bilhões, com muitos participantes do mercado já fora de suas mesas diante da aproximação das festas de fim de ano.

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em alta de cerca de 6%, enquanto a preferencial da Vale ganhou 4,56%.

"É um ajuste mais técnico, com investidores aproveitando os patamares mais deprimidos dos preços", disse Thiago Montenegro, operador da Quantitas Asset Management. "Há algum movimento de investidores estrangeiros. Foi muito negativo o fluxo nas semanas passada e retrasada e agora vemos algum fluxo no sentido contrário".

Operadores afirmaram que os movimentos dos papéis da Petrobras, que está no centro de um suposto esquema bilionário de corrupção, refletem até aqui nesta semana principalmente os baixos preços que a cotação atingiu nos últimos dias, com a ação preferencial indo ao menor patamar desde maio de 2005, o que chamava compradores, em detrimento de notícias pontuais.

A estatal divulgou mais cedo que bateu recorde histórico de produção própria diária de óleo e LGN que durava quatro anos.

Negócios fora do Brasil

No exterior, os principais índices americanos atingiram novos recordes durante os negócios, o que também foi favorável para a Bovespa. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre foi revisado para cima para mostrar crescimento em ritmo anual de 5,0%, ante 3,9% divulgados no mês passado.

A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de expansão ao ritmo de 4,3%. Além disso, o petróleo tipo Brent subia mais de 1%, um alívio para investidores após a derrocada da commodity ter trazido intensa aversão ao risco ao mercado mais cedo neste mês.

Entre outros destaques de alta do Ibovespa apareceram a siderúrgica CSN e a companhia do setor imobiliário Rossi Residencial, subindo 27,52%.

Operadores afirmaram que não havia uma razão específica para a disparada do papel da Rossi, que passava por recuperação de preço. A ação da empresa ainda acumula queda de 68% em 2014.

A companhia aérea Gol teve a maior queda Ibovespa, de 2,93%, com o petróleo e o dólar em alta, combinação desfavorável para os preços do querosene de aviação, que representam cerca de 40 por cento dos custos da empresa.

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