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Bradesco BBI assume cobertura de e-commerce com visão cautelosa; prefere Mercado Livre

7 dez 2022 - 11h14
(atualizado às 11h47)
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Analistas do Bradesco BBI assumiram a cobertura de seis empresas de comércio eletrônico com um tom cauteloso, citando uma "dependência excessiva" do setor a produtos de alto valor, em um cenário de baixa demanda e alta concorrência com perspectivas macroeconômicas frágeis.

Centro logístico do Mercado Livre
Divulgação/REUTERS
Centro logístico do Mercado Livre Divulgação/REUTERS
Foto: Reuters

Pedro Pinto e equipe classificaram apenas Mercado Livre com recomendação "outperform" - e preço-alvo de 1.250 dólares - uma vez que veem o maior grupo de e-commerce da América Latina como o mais bem posicionado para aumentar sua participação de mercado.

Entre as razões para a visão mais positiva, eles citam a exposição geográfica além do Brasil, diversificação maior de GMV, melhor ganho de receita de crédito, expansão da lucratividade e estrutura de capital mais saudável.

Magazine Luiza, Via, Americanas, Enjoei e Mobly receberam recomendação neutra, com preços-alvo respectivos de 3,7 reais, 2,6 reais, 10,5 reais, 1,2 real e 3 reais, conforme o relatório enviado a clientes com data de terça-feira.

No caso de Magazine Luiza, os analistas argumentam que a companhia tem um histórico de execução sólida e uma estratégia de diversificação promissora, mas ainda altamente exposta ao principal negócio, com a dependência de produtos como eletrônicos e eletrodomésticos ainda elevada.

Em relação à Via, dona das redes Ponto e Casas Bahia, eles afirmaram que as ações estão com avaliação "barata", mas que a veem como a mais exposta a produtos de tíquetes altos entre as companhias sob sua cobertura, o que significa que os ventos contrários macro afetam mais a empresa em uma base relativa.

Americanas, segundo a equipe do Bradesco BBI, tem a maior diversificação de categorias entre os players brasileiros, mas isso não se traduziu em desempenho de crescimento. Além disso, acrescentaram, tem o maior endividamento, com uma dívida onerosa que pressiona o resultado final com despesas financeiras.

Quanto à Enjoei, eles observaram que a empresa precisa provar que a tendência de vendas de usados pode ser tão onipresente quanto as compras do comércio eletrônico. Também citaram que o alto investimento em marketing prejudica a tendência de rentabilidade ascendente.

Mobly, afirmaram, precisa enfrentar o mercado mobiliário, que é fragmentado e difícil de operar, dados o sortimento volumoso e sujeito a danos, enquanto a logística é cara. O segmento ainda tem sua tendência de aumento de rentabilidade afetada pelas despesas com marketing, demandadas no negócio para ganhar escala.

Às 11:07, as ações de Magazine Luiza e de Via operavam próximas da estabilidade, Americanas valorizava-se 1,1%, a 9,17 reais, Enjoei caía 2%, a 0,98 real, e Mobly ganhava 1,85%, a 2,75 reais. Mercado Livre é negociada em Nova York, onde as bolsas não abriram ainda nesta quarta-feira. Na véspera, fechou a 863,09 dólares.

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