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Brasil concede registro para agrotóxicos com dicamba, proibido pela Justiça nos EUA

9 jul 2020 - 16h45
(atualizado às 20h15)
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O Ministério da Agricultura do Brasil concedeu registro para diversos agrotóxicos à base de dicamba, incluindo um produto da Monsanto, empresa da alemã Bayer, segundo publicações da pasta no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Plantação de soja é inspecionada como parte de pesquisa da Universidade de Wisconsin sobre dicamba em  Arlington, Wisconsin
2/8/2018 REUTERS/Tom Polansek
Plantação de soja é inspecionada como parte de pesquisa da Universidade de Wisconsin sobre dicamba em Arlington, Wisconsin 2/8/2018 REUTERS/Tom Polansek
Foto: Reuters

Em nota, a Bayer esclareceu que a aprovação realizada pela pasta é referente ao registro do ingrediente ativo do dicamba. "Não se trata de concessão de registro da formulação para fins comerciais", disse a empresa à Reuters.

As autorizações do governo brasileiro vêm pouco depois de uma decisão judicial nos Estados Unidos ter vetado, no início de junho, a venda de alguns pesticidas com dicamba no país, incluindo o XtendiMax, da Bayer, o Engenia, da Basf, e o FeXapan, da Corteva Agroscience.

Na decisão, um painel de três juízes entendeu que reguladores minimizaram riscos relacionados ao produto.

Antes, em fevereiro, a Bayer e a Basf foram condenadas por um júri nos EUA a pagar indenização a um produtor rural no Missouri que alegou que pesticidas com dicamba destruíram suas plantações de pêssego.

A coordenadoria-geral de agrotóxicos do Ministério da Agricultura brasileiro aprovou registros para seis produtos à base de dicamba, sob titularidade de empresas que incluem Monsanto, Albaugh Agro Brasil e Ouro Fino Química, entre outras.

Todos foram classificados como "produto muito perigoso ao meio ambiente", segundo as publicações da pasta no Diário Oficial da União. O produto da Bayer, sob marca Dicamba Técnico Monsanto 1, tem como fabricante a indiana Gharda Chemicals Limited.

A decisão judicial nos EUA contra produtos com dicamba foi criticada pelo secretário de Agricultura do país, Sonny Perdue, que disse que gerou incertezas para produtores rurais. Depois, a Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA) afirmou fazendeiros poderiam utilizar os estoques existentes de pesticidas à base do produto.

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