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Brasil deve ter crescimento de 22% no número de milionários até 2028, diz estudo

Relatório Global de Riqueza 2024 do banco suíço UBS aponta que riqueza média por adulto no Brasil teve crescimento alto desde 2008, mas ainda há grande desigualdade na distribuição

12 jul 2024 - 18h02
(atualizado às 18h59)
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A quantidade de pessoas milionárias no Brasil, com patrimônio igual ou superior a US$ 1 milhão, deve saltar de 380.585 para 463.797 em quatro anos.
A quantidade de pessoas milionárias no Brasil, com patrimônio igual ou superior a US$ 1 milhão, deve saltar de 380.585 para 463.797 em quatro anos.
Foto: JF Diorio/Estadão / Estadão

O Brasil deve observar um crescimento de 22% no número de milionários até 2028, segundo o Relatório Global de Riqueza (Global Wealth Report) 2024, do banco suíço UBS. A quantidade de pessoas milionárias no País, com patrimônio igual ou superior a US$ 1 milhão, deve saltar de 380.585 para 463.797 no período.

O relatório ainda mostra que a riqueza média por adulto no Brasil cresceu mais de 375% desde a crise financeira de 2008. "Isso é mais do que o dobro do crescimento do México, que foi de pouco mais de 150%, e mais do que os 366% da China continental", diz o UBS.

A riqueza individual evoluiu significativamente na maioria dos mercados desde 2008. No entanto, isso pode passar despercebido em alguns países, porque há uma diferença substancial entre a riqueza média e mediana, aponta o relatório, como ocorre no Brasil. A riqueza média é calculada pela soma de toda a riqueza da população dividida pelo número de pessoas, enquanto a riqueza mediana é o valor que separa a metade mais rica da metade mais pobre da população.

Na maioria dos mercados analisados pelo UBS, a riqueza média em 2023 é significativamente maior do que a riqueza mediana por adulto. No Brasil, a riqueza média excede a riqueza mediana em cinco vezes. Isso demonstra grande desigualdade na distribuição da riqueza, uma vez que uma pequena parcela da população possui uma parte significativa da riqueza total.

Mesmo com o crescimento na riqueza individual, o Brasil tem a terceira maior taxa de desigualdade de riqueza (medida pelo índice de Gini) da amostra de 56 países analisados pelo banco, atrás apenas da Rússia e da África do Sul. No período de 2008 a 2023, o índice Gini do País aumentou em 16%.

Estadão
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