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Novas tecnologias buscam aumentar eficiência na agropecuária

9 mai 2013 - 10h00
(atualizado às 10h33)
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A 20ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow, movimentou R$ 2,6 bilhões em negócios em Ribeirão Preto (SP). O evento, realizado de 29 de abril a 3 de maio, apresentou tecnologias que prometem aumentar a eficiência em pequenas e grandes propriedades rurais.

Um sistema de identificação eletrônica para manejo genético de peixes é um dos sete destaques. Confira:

Colheitadeiras

A New Holland apresentou as colheitadeiras CR9090 e CR 5080. Segundo a empresa, a CR9090 é produzida na Europa e será a maior comercializada no Brasil. Possui um motor de 13 litros e potência de 530 cavalos, com capacidade para suportar cargas de 12.500 litros de grãos. A cabine tem uma área envidraçada de 5,8m², que facilita o  acompanhamento  do  sistema  totalmente  automatizado  de  piloto Intellisteer.

O operador domina os comandos por meio do monitor Interlliview IV diretamente da cabine, que possui controle automático da temperatura e frigobar integrado. “No  Intelliview  IV ,  o  operador  controla,  também  pelo  monitor,  uma  série  de  componentes  da  máquina  responsáveis  pela  adequação  do  produto  a  tipo  de  grão  e  pode  diagnosticar as voltagens, rotações e pressões”, explica o coordenador de marketing de produto da New Holland, Roberto Jonker.

Simulador de colheita

A John Deere apresentou a versão 2013 da colhedora de cana 3520, que oferece maior autonomia e redução de consumo, e a colhedora 3522, que colhe duas linhas do canavial. Outra inovação voltada para a colheita de cana é o simulador da colheita, desenvolvido para o treinamento de operadores das colhedoras. Da mesma forma que os simuladores de voo projetados para pilotos de avião, ele facilita o treinamento, proporcionando diferentes experiências e ajudando a atender a forte demanda das usinas brasileiras por operadores capacitados.

Herbicida para cana-de-açúcar

Um produtor para controle das plantas daninhas da cana, o Coact, é a novidade da Dow Agrosciences. O herbicida combate em pré-emergência diversas espécies daninhas de difícil controle, como a corda de viola, o capim colchão, a tiririca e o capim marmelada. "Outro diferencial frente ao que existe no mercado é a possibilidade de aplicação do Coact na cana brotada, assegurando o controle das plantas daninhas mesmo quando o problema é percebido após o nascimento da cultura", afirma Hugo Centurion, gerente de marketing da Dow Agrosciences.

Manejo genético de peixes

Visitantes da Agrishow entraram em contato também com uma tecnologia de manejo genético de reprodutores de peixes. De acordo com a Embrapa Pesca e Aquicultura, a identificação do plantel, por meio da inserção de um dispositivo eletrônico sob a pele do peixe, é o primeiro passo para o manejo genético da criação. Depois de identificado com o tag, o peixe tem uma amostra de tecido, geralmente a nadadeira da cauda, retirada para análise de DNA. Assim, pode-se determinar o grau de parentesco entre os peixes e evitar cruzamentos consanguíneos. Da mesma forma, é possível selecionar os melhores perfis genéticos das matrizes escolhidas para cruzamentos.

Semeadora

A semeadora Primar Super, exclusiva para culturas de inverno, é um lançamento da Stara, de Não Me Toque/RS. Segundo a empresa, o transporte é facilitado por conta de um cabeçalho específico para esse propósito. O diferencial da tecnologia seria o rodado autocompensador, que garante a uniformidade do plantio, sendo capaz de copiar o desnível do solo sem comprometer a copiagem da linha de plantio, gerando menor esforço do chassi.

Herbicida multicultura

A Unidade de Proteção de Cultivos da Basf apresentou no Agrishow 2013 o Heat, um herbicida desenvolvido para o manejo de plantas daninhas de folhas largas, de difícil controle. O produto é recomendado para uso na dessecação para plantio das principais culturas, como soja, arroz, feijão, milho, trigo e algodão. Também pode ser utilizado no manejo de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do arroz, cana-de-açúcar e algodão em jato dirigido e na dessecação pré-colheita para as culturas da batata e do feijão. “O Heat chega ao mercado como uma opção para o controle eficaz da buva, que no Brasil já se apresenta como uma planta daninha tolerante a alguns herbicidas. Dessa forma, vai dar mais tranquilidade ao produtor durante o estabelecimento da cultura”, esclarece Oswaldo Gomes, diretor de Marketing da unidade de Proteção de Cultivos.

Sementes

O Instituto Agronômico de Campinas apresentou nova variedade de amendoim com alto teor de ácido oleico. A variedade, chamada de IAL OL 3, prolonga a vida de prateleira do produto e contribui para a redução da taxa de triglicérides, aumentando o bom colesterol dos consumidores. A vantagem para os produtores é a possibilidade de rotação de cultura do amendoim com a cana-de-açúcar. Os grãos do amendoim IAC OL 3 são classificados no mercado de confeitaria como tipo “runner”, e cerca de 10% deles são de calibre maior do que o de outras variedades. 

Outra vantagem do novo material é a duração do ciclo da cultura, definido entre 125 e 130 dias. Essa característica é uma vantagem em variedades de porte rasteiro. “Cerca de 80% das lavouras de amendoim em São Paulo são plantadas nos intervalos de renovação da cana-de-açúcar. Esses intervalos devem ser curtos, de no máximo 130 dias, para não atrapalhar o próximo plantio da cana. Nas variedades IAC 503 e IAC 505 – também alto oleicas – o ciclo excede esse período”, explica José Inácio Godoy, pesquisador do IAC.

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