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Brasil tem a terceira maior taxa de juros no mundo, diz pesquisa; veja ranking

País está atrás apenas da Argentina e Turquia, segundo levantamento da Infinity Asset em parceria com o MoneYou

16 ago 2022 - 11h58
(atualizado às 12h07)
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O Brasil mantém a sua posição de terceiro país com a maior taxa de juros no mundo, segundo ranking global de juros nominais da Infinity Asset em parceria com o MoneYou. Em primeiro lugar está a Argentina, como uma taxa de 60%, seguida da Turquia, que aplica taxa de 14%. O Brasil está na frente de Hungria, Chile e Colômbia.

Foto: iStock

No ranking de juros reais (as taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses), o Brasil ocupa a 1ª posição, ganhando o pódio desde a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). México, Hungria, Colômbia e Indonésia seguem respectivamente na lista.

Em agosto, o Banco Central elevou Selic pela 12ª vez seguida para 13,75%, o maior patamar desde o fim de 2016 Foto: Beto Nociti/BCB

A análise considera uma combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses, via coleta do relatório Focus do Banco Central de 4,81%, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (agosto de 2023).

Em qualquer cenário, seja de alta de juros de 25, 50 ou 75 pontos-base, o Brasil mantém a colocação em primeiro lugar.

Mesmo com a queda do preço de commodities, há um aumento expressivo no número de bancos centrais que sinalizam preocupação com a inflação, aponta o documento. "Os programas de aperto quantitativo continuam lentos e o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força", contextualizam Infinity Asset e MoneYou.

Entre os 167 países analisados pelo levantamento, 45,51% mantiveram os juros, 50,90% elevaram e 3,59% cortaram.

Veja os 10 países com as maiores taxas de juros nominais

  1. Argentina: 60,00%
  2. Turquia: 14,00%
  3. Brasil: 13,75%
  4. Hungria: 10,75%
  5. Chile: 9,75%
  6. Colômbia: 9,00%
  7. Rússia: 8,00%
  8. México: 7,75%
  9. República Checa: 7,00%
  10. Polônia: 6,50%
Estadão
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