Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Brasileiro usa VR e VA para comer mais carne, diz estudo

O consumo das proteínas animais foi o que mais aumentou nos últimos meses

10 ago 2022 - 06h00
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Adobe Stock

O trabalhador brasileiro sentiu no bolso o aumento dos preços da carne bovina e de frango nos supermercados, por isso, tem usado o benefício-refeição para consumir mais proteínas nos restaurantes. 

Esse é o resultado da nova pesquisa da Associação Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que aponta que nos últimos seis meses o consumo geral de proteínas animais foi o que mais cresceu no horário do almoço nos restaurantes se comparados a outros itens que compões uma refeição. 

“Fica claro para nós que o trabalhador está usando o benefício para se alimentar com mais qualidade e variedade”, diz Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.

Come no restaurante o que come pouco em casa

Para esse estudo, foram ouvidos proprietários de 4.487 restaurantes, divididos entre as cinco regiões brasileiras entre fevereiro e abril deste ano. O estudo da ABBT, feito em parceria com a Mosaiclab, aponta que até abril, no acumulado de seis meses, a inflação da alimentação no domicílio no Brasil já alcançava a casa dos 10%, pressionada pelos preços das proteínas animais – carnes, pescados, aves e ovos – nos supermercados. 

“Os sucessivos aumentos do gás de cozinha e dos alimentos levaram o trabalhador a usar o benefício-refeição para consumir no almoço aqueles produtos que estavam mais caros no supermercado, como a carne vermelha”, pondera Jessica.

Vale lembrar que o setor dos restaurantes foi um dos que mais sofreu com as restrições oriu87ndas da pandemia e ainda está em fase de recuperação. E esse é um setor que tem sofrido muito para tentar manter os preços sem grandes aumentos ― reduzindo inclusive suas margens de lucro.

“Dessa maneira, o trabalhador e sua família puderam se alimentar bem fora de casa, com proteínas, sem pressionar o orçamento doméstico”, acrescenta a especialista.

Redação Dinheiro em Dia
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade