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Café moído acumula alta de 77,78% em 12 meses, diz IBGE

Em algumas localidades, grão está custando mais que o dobro do que o registrado um ano atrás pelo IPCA.

11 abr 2025 - 11h27
(atualizado às 17h36)
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Resumo
O preço do café moído subiu 77,78% em 12 meses devido à quebra de safra e fatores climáticos globais, com aumentos superiores a 100% em algumas cidades do Brasil.
Imagem mostra grãos de café na mão de uma pessoa.
Imagem mostra grãos de café na mão de uma pessoa.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Segundo o IPCA divulgado nesta sexta-feira (11), o café moído está 77,78% mais caro do que há um ano, revelando a forte alta no preço em 12 meses.

O café moído foi um dos destaques entre os produtos do grupo de Alimentação e bebidas que mais fizeram pressão inflacionária no mês de março, com alta de 8,14%.

Mas, quando analisado o período de 12 meses para cá, é que se tem a dimensão do quanto o preço do café subiu.

Olhando para as cidades onde o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) coleta os dados do IPCA, há localidades em que o aumento foi maior do que 100%. Ou seja, o café moído está custando mais que o dobro em comparação a março de 2024.

De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Fernando Gonçalves, a inflação do café foi “impulsionada pelo aumento do preço no mercado internacional dada a redução de oferta do grão em escala mundial, com a quebra de safra no Vietnã devido a adversidades climáticas, as quais também prejudicaram a produção interna”.

Estatísticas da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) mostram que o preço médio do quilo de café torrado e moído no varejo em março foi de R$ 64,80. Há um ano, em março de 2024, o preço médio era de R$ 32,90.

Regiões onde o preço do café mais aumentou em 12 meses, segundo o IPCA

  1. Belo Horizonte (MG): +100,72%;

  2. Goiânia (GO): +100,46%;

  3. Aracaju (SE): +91,95%;
  4. Vitória (ES): +88,96%;
  5. Curitiba (PR): +87,97%;
  6. Porto Alegre (RS): +87,65%;
  7. Rio de Janeiro (RJ): +84,93%;
  8. Brasília (DF): +82,39%;
  9. Salvador (BA): +81,11%;
  10. Brasil: +77,78%;
  11. Rio Branco: +77,24%;
  12. Fortaleza (CE): +76,58%;
  13. São Luís (MA): +76,53%;
  14. Campo Grande (MS): +74,93;
  15. Belém (PA): +71,55%;
  16. São Paulo (SP): +62,50%;
  17. Recife (PE): +57,86%.
Fonte: Redação Terra
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