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Cai ritmo de queda da produção industrial em fevereiro, diz CNI

Utilização da capacidade instalada aproximou-se da usual

26 mar 2014 - 16h01
(atualizado às 16h01)
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A produção industrial continuou em baixa em fevereiro, mas o recuo foi menos intenso do que em janeiro deste ano e fevereiro do ano passado. O indicador da produção ficou em 48,3 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, que indica queda. No primeiro mês de 2014, o índice havia atingido 47,4 pontos e, em fevereiro do ano passado, 46,1 pontos. As informações fazem parte da pesquisa Sondagem Industrial, divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Com a queda menos acentuada da produção, a utilização da capacidade instalada aproximou-se da usual. O indicador ficou em 44,7 pontos, 1,7 ponto acima do índice registrado em janeiro. Já o indicador dos estoques efetivos manteve-se estável, atingindo 49,9 pontos, bem próximo de 50. Isso significa que o volume de produtos estocados está perto do nível desejado pela indústria. A sondagem mostrou ainda que o número de funcionários ficou em 48,9 pontos em fevereiro. Embora o dado indique que o emprego industrial continua em queda, o resultado é melhor do que o de janeiro: 48 pontos.

Quanto às expecativas para os próximos seis meses, os empresários mantêm-se otimistas. Enquanto os demais indicadores referem-se ao desempenho da indústria em fevereiro, os índices de expectativas valem para março.  A estimativa de demanda ficou em 57,9 pontos, número idêntico ao do mês anterior. Os índices que medem as expectativas sobre volume de exportações e compra de matérias-primas também ficaram estáveis, atingindo, respectivamente, 53,1 e 55,6 pontos. Houve, no entanto, aumento da expectativa sobre contratação de empregados em relação a fevereiro, de 51,1 pontos para 51,8 pontos. 

A pesquisa Sondagem Industrial foi realizada no período de 6 a 18 de março Foram ouvidas 2.085 empresas. O levantamento trabalha com uma escala de zero a 100 para cada indicador, na qual números acima de 50 indicam avaliações positivas e, abaixo, negativas. 

Agência Brasil Agência Brasil
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