Caixa prevê manter projeto de expansão no Rio em 2014
Para 2014, a meta é manter o crescimento do número de unidades próprias, com 20 unidades novas
A Caixa Econômica Federal (CEF) vai manter, em 2014, o projeto de expansão da participação no mercado do Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira o superintendente regional da instituição no estado, José Domingos Correa Martins. "A nossa perspectiva é um excelente ano para a Caixa em 2014, no estado do Rio de Janeiro, continuando a trajetória iniciada em 2010", manifestou. Segundo Martins, o objetivo continua o mesmo: "Aprimorar o relacionamento com o nosso cliente, levando a ele produtos, serviços e atendimento de qualidade".
Em 2012, a Caixa tinha no estado do Rio 228 agências e fechou 2013 com 306 agências. Isso significa aumento de 33% na rede física em dois anos, destacou o superintendente. Martins salientou que muitas das novas unidades foram abertas em municípios onde a Caixa tinha somente correspondentes negocial e lotérico, mas nenhuma agência física.
Para 2014, a meta é manter o crescimento do número de unidades próprias. O objetivo é abrir 20 agências este ano. Ele não tem dúvida que isso vai gerar maior penetração em alguns mercados, além de ampliar o número de empregados, "na contramão do mercado bancário brasileiro. A Caixa foi o banco que, em 2013, em vez de demitir e contratou empregados", observou.
A Caixa Econômica Federal é o banco que detém 69% do crédito imobiliário no Brasil. Em 2013, essa modalidade de crédito cresceu cerca de 20%, em comparação a 2012 e, para 2014, a instituição prevê expansão entre 15% e 20%. Dados fornecidos pela Caixa revelam que, até 21 de novembro foram financiadas 106.376 unidades habitacionais no estado do Rio.
No âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, do qual a CEF é o principal agente com percentual próximo de 90% de participação, foram contratados em todo o país mais de 3 milhões de unidades, o que significa, para Martins, uma mudança na vida de cerca de 12 milhões de brasileiros. Para ele, 2014 vai encerrar o segundo ciclo do programa. "Já estamos trabalhando na construção de um novo programa para os próximos quatro anos, independente do processo de sucessão (presidencial), com uma visão de continuidade do programa", disse.