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Caixa registra lucro de R$ 3,2 bi no 3º trimestre, alta de 16,5% em um ano

Números foram impulsionados pelo aumento de 15,7% na margem financeira da instituição e, em menor escala, pelas receitas com serviços

13 nov 2023 - 20h54
(atualizado às 22h07)
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A Caixa Econômica Federal (CEF) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,241 bilhões no terceiro trimestre deste ano, de acordo com números publicados nesta segunda-feira, 13. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 16,5%, segundo o banco público.

Os números foram impulsionados pelo aumento de 15,7% na margem financeira da instituição e, em menor escala, pelas receitas com serviços. Segundo a Caixa, a receita com operações crédito teve um crescimento de 17% em 12 meses, enquanto as operações da tesouraria geraram resultado 6,4% maior, e as aplicações interfinanceiras observaram um crescimento de 30,3% em resultado.

O balanço é o primeiro divulgado sob a gestão de Carlos Vieira, que assumiu a Caixa na última semana. Entretanto, o período refere-se à gestão de Rita Serrano, que comandou o banco até o final de outubro.

A carteira de crédito da Caixa chegou a R$ 1,091 trilhão, um crescimento de 11,7% em relação a setembro de 2022. O desempenho foi puxado pelas operações para habitação, que cresceram 14,6%, para R$ 707,943 bilhões, e pelo agronegócio, cuja carteira teve alta de 29,9%, para R$ 52,352 bilhões.

Caixa Econômica Federal tem carteira de crédito de R$ 1 trilhão
Caixa Econômica Federal tem carteira de crédito de R$ 1 trilhão
Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO / Estadão

A Caixa registrou retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente de 7,9% no terceiro trimestre, 0,75 ponto porcentual menor que o registrado no mesmo intervalo de 2022. O patrimônio líquido da CEF era de R$ 125,174 bilhões no encerramento do trimestre, crescimento de 1,9% em 12 meses.

Os ativos da CEF fecharam o terceiro trimestre em R$ 1,744 trilhão, alta de 11,4% no comparativo anual. O dado contabiliza a carteira de crédito e também a de títulos e valores mobiliários e de derivativos, que chegou a R$ 250,458 bilhões, alta de 0,7% em um ano.

Estes números não incluem fundos administrados pelo banco, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com estes, o total sobe a R$ 3,128 trilhões, alta de 9,1% em um ano.

Estadão
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