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Caixa/Guimarães: objetivo é sermos o maior banco do agronegócio em dois anos

7 jul 2021 - 19h03
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São Paulo, 07/07 - O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o objetivo do banco é ser o maior do agronegócio em dois anos. Isso significaria superar outro banco estatal, o Banco do Brasil, que é líder no segmento. "Nós tínhamos R$ 2,5 bilhões emprestados ao setor quando começamos o governo e vamos para R$ 35 bilhões nos próximos 12 meses (na safra 2021/22)", disse Guimarães, durante evento virtual da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), realizado nesta terça-feira.

O presidente da Caixa lembrou que este ano-safra 2021/22, que se iniciou em 1º de julho, é o primeiro que o banco participa. Dos R$ 35 bilhões que serão reservados pela Caixa para o setor agropecuário, R$ 7,3 bilhões terão taxas de juros equalizadas pelo Tesouro Nacional. "Pedimos R$ 15 bilhões à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para subvenção, e conseguimos R$ 7,3 bilhões", apontou Guimarães.

Segundo o executivo, o banco já fez a primeira operação do Plano Safra para a cooperativa Aurora, de Santa Catarina. "Devemos assinar o primeiro contrato do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) em Porto Alegre neste fim de semana", pontuou Guimarães.

Ele também destacou que o foco principal do banco será o financiamento de silos e armazéns. Nesta área, a Caixa está com dez projetos acelerados, informou. "A Caixa veio para disputar o protagonismo no agronegócio e também queremos ser um dos gestores do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)", disse Guimarães. Segundo ele, a ministra da Agricultura pediu que o banco atuasse também em irrigação.

Neste ano, a Caixa deve abrir 250 agências. Destas, 80 serão voltadas ao agronegócio. Cidades como Petrolina (PE), Mossoró (RN) e Juazeiro do Norte (CE) foram citadas entre as que devem receber unidades do banco especializadas no agronegócio. A mais recente foi inaugurada em Dourados (MS) nesta semana. "Também queremos especializar os nossos correspondentes para o agronegócio. Teremos cerca de 10 mil correspondentes fazendo operações ligadas ao setor", projetou.

Estadão
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