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Campos Neto: TCU investigará declaração de presidente do BC sobre gestão terceirizada de ativos

'A gente [Banco Central] teve um programa grande de gestão terceirizada', disse Campos Neto em entrevista

25 jul 2023 - 12h04
(atualizado às 14h35)
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O requerimento tem base em declarações dadas por Campos Neto em entrevista veiculada pela gestora BlackRock na quinta-feira, 20.
O requerimento tem base em declarações dadas por Campos Neto em entrevista veiculada pela gestora BlackRock na quinta-feira, 20.
Foto: Pedro França / Agência Senado / Estadão

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para apurar indícios de irregularidades na declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre uma possível adoção de gestão terceirizada de ativos do BC, como as reservas internacionais. O processo foi aberto para analisar a procedência da representação feita pelo subprocurador-geral do Ministério Público do TCU, Lucas Furtado, e o relator será o ministro Benjamin Zymler.

O requerimento feito por Furtado tem base em declarações dadas por Campos Neto em entrevista veiculada pela gestora BlackRock na quinta-feira, 20. Segundo disse o presidente do BC na entrevista que foi gravada no dia 13 de junho, o órgão já teve uma gestão terceirizada anteriormente e uma retomada ajudaria a expandir os tipos de classes de ativos na carteira da autarquia.

No documento, Furtado ainda pediu que o relator determine, em caráter cautelar, que Campos Neto e o BC se abstenham de realizar tratativas sobre a gestão terceirizada de reservas internacionais. Além disso, pede que seja solicitada com urgência explicações do presidente do BC.

Com base nas declarações de Campos Neto, o PT também elevou o tom das críticas ao chefe da autoridade monetária, que são recorrentes devido à manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Em texto publicado no site do partido, Campos Neto é chamado de "lacaio" e "capacho" do sistema financeiro. "Reafirmando o papel de lacaio do sistema financeiro, Neto revelou o mais novo plano para destruir a soberania nacional: terceirizar a gestão de ativos brasileiros. Em outras palavras, entregar ao capital especulativo estrangeiro as reservas internacionais do Brasil", diz a publicação.

Estadão
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