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'Capistel': eles se inspiraram em capivara e faturam mais de R$ 1 milhão com pastel

Alysson Wiinsch e Robson Pawlak utilizaram símbolo da cidade para criar a Pastenina

30 ago 2024 - 05h00
(atualizado às 07h25)
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Alysson e Robson criaram a Pastenina, restaurante curitibano que transformou o pastel de capivara em ponto turístico da cidade.
Alysson e Robson criaram a Pastenina, restaurante curitibano que transformou o pastel de capivara em ponto turístico da cidade.
Foto: Divulgação

A capivara se tornou mascote da cidade de Curitiba (PR) em 2013, quando postagens bem humoradas da prefeitura bombaram nas redes sociais. Dez anos depois de o animal ter se tornado popular e amado pela pupulação, Alysson Wiinsch, de 39 anos, e Robson Pawlak, 43 anos, decidiram se unir em uma sociedade para criar a Pastenina, uma lanchonete que vende pastel em formato de capivara. 

A dupla lançou uma versão diferenciada do pastel durante o aniversário de Curitiba, em março de 2023. Desde então, o prato se tornou marca registrada da casa, com a venda de mais de mil unidades por mês. Em entrevista ao Terra, Robson Pawlak contou como surgiu a ideia do pastel de capivara – carinhosamente chamado de "capistel". 

"A ideia de utilizar a capivara no formato dos pastel veio há dois anos, quando eu e o Alysson decidimos empreender. Ele já atuava no ramo de confeitarias e quando nos unimos queríamos montar algo diferente, algo que fosse realmente fugindo daquele conceito de uma lanchonete simples. Daí veio a ideia de utilizar a capivara como formato dos pastéis", contou ele, que atua diretamente na operação da lanchonete, enquanto Alysson Wiinsch cuida do marketing. 

Localizada na Rua Alberto Bolliger, Juvevê, a Pastenina teve faturamento de R$ 1 milhão no primeiro ano. Para 2024, a projeção é que o faturamento chegue a R$ 1,5 milhão. O investimento inicial para abertura do negócio foi de R$ 170 mil.

"A gente não abre aos domingos e vende, em média, R$ 110 mil a R$ 120 mil por mês", revelou Robson.

Comércio local adotou o animal em seus produtos depois de 2013, com destaque para o pastel em formato de capivara.
Comércio local adotou o animal em seus produtos depois de 2013, com destaque para o pastel em formato de capivara.
Foto: Divulgação

Atualmente, a marca conta com mais de vinte sabores doces e salgados, além de opções veganas. Os pastéis tradicionais custam a partir de R$ 13, enquanto os 'capistéis' começam em R$ 15. Por mês, são atendidas cerca de 3 a 4 mil pessoas, inclusive turistas.

Franquia de capistel

Na missão de levar um pouco de Curitiba para cada parte do Brasil, a dupla iniciou recentemente o processo de franchising, e transformou a Pastenina na primeira franquia de 'capistel' do Brasil. De acordo com os fundadores, o plano é tornar o prato famoso em todo território nacional, e criar ainda adaptações regionais, observando as culturas e características locais.

Os sócios desenvolveram dois modelos de franquia: o Smart, com área de até 40m², destinado a shoppings e centros comerciais; e o Standard, com espaço de até 80m², maior catálogo de produtos (incluindo refeições), destinado a lojas de rua, que é o principal foco da expansão no momento.

Pastenina, uma das lanchonetes mais tradicionais da capital paranaense.
Pastenina, uma das lanchonetes mais tradicionais da capital paranaense.
Foto: Divulgação

O investimento inicial para ser um franqueado é de R$150 mil. O faturamento médio mensal é de R$90 mil, com lucratividade de 15% e prazo de retorno de 18 meses. Inicialmente, estão previstas inaugurações nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Robson morou por um tempo em Aracaju, em Sergipe. Ele sugere, por exemplo, a abertura de franquia com pastel com recheio e formato de caranguejo, astro da culinária sergipana que atrai olhares de turistas.

"Acredito que futuramente podemos adaptar os sabores para cada estado brasileiro, quem sabe um pastel de acarajé na Bahia ou de açaí na Amazônia?", completa Robson.

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Fonte: Redação Terra
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