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Capital Moto Week: um case de sucesso na indústria musical

26 jul 2024 - 17h16
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Capital Moto Week: um case de sucesso na indústria musical
Capital Moto Week: um case de sucesso na indústria musical
Foto: The Music Journal

O Capital Moto Week é o maior festival de motos e rock da América Latina e um verdadeiro case de sucesso na indústria musical. Na busca constante pela evolução na qualidade da entrega, evento, que acontece em Brasília (DF), bate recorde e investe R$ 20 milhões em sua realização em 2024, um incremento de 20% na edição comemorativa do ano passado.

O aumento é impulsionado, principalmente, pelos patrocinadores, que chegam a investir 200% a mais para promover experiências interativas com o público - mais de 800 mil pessoas - numa aposta crescente no entretenimento e negócios gerados no festival.

Com mais de 20 anos na estrada, o Capital Moto Week atinge sua maturidade e se consolida, cada vez mais, como plataforma estratégica de conexão entre o público e as marcas.

De acordo com Pedro Franco, CEO do festival, o principal objetivo desta edição é entregar experiências com padrões internacionais e garantir que os patrocinadores estejam bem posicionados para performar cada vez melhor.

"O aumento de 20% no investimento é direcionado para aprimorar a estrutura, as experiências e conteúdos oferecidos, garantindo um festival ainda mais grandioso para nosso público e ainda mais estratégico para nossos parceiros", revela.

O Capital Moto Week, que acontece de 18 a 27 de julho em Brasília, tem nos patrocínios um pilar fundamental para seu sucesso. Empresas como Globo, Honda, LS2, Michelin, Pepsi, Claro, Spaten, Suhai e o Sebrae são presenças entre as dezenas de marcas que estão na Cidade da Moto.

Segundo Franco, neste ano as marcas estão investindo de 50% a 200% a mais em experiências e ativações para se posicionarem com destaque.

A participação vai além do financeiro: "Os patrocinadores são responsáveis por muitas das experiências que oferecemos ao público, como a roda gigante gratuita, brinquedos radicais e áreas temáticas. Tudo isso enriquece a experiência Moto Week, tornando possível um festival de alta qualidade", destaca o executivo.

A maior parte do investimento (43%) é direcionada à infraestrutura para receber as mais de 800 mil pessoas. Destas, 20 mil ficam hospedadas 24h por 10 dias dentro do complexo, o que exige infraestrutura básica robusta, incluindo sistemas hidráulicos, elétricos, estações de chuveiros e banheiros. Para além dos cinco palcos e do parque de diversões que fazem a Cidade da Moto vibrar.

Outros setores essenciais para o festival incluem recursos humanos (18,5%), cenografia (13,5%), contratação de shows (10,1%), serviços de comunicação (9,3%) e locação de espaço, logística e demais áreas do CMW (5,6%).

Outra novidade reforça o festival como plataforma de negócios em 2024: o Capital Moto Game deve aumentar ainda mais o engajamento do público com o próprio festival e as marcas. O jogo para celular propõe atividades e missões por todo o complexo, de 300 mil m², que renderão pontos aos jogadores. Os que completarem as tarefas poderão receber brindes e recompensas diariamente.

"Ao mesmo tempo que proporcionamos uma experiência imersiva e envolvente, vamos oferecer a oportunidade de patrocinadores e expositores interagirem com o público", revela. Por meio de atividades customizáveis e estratégias de interação, o jogo vai permitir às marcas se conectarem, de forma ainda mais direta, com os participantes, promovendo produtos e serviços de maneira inovadora e divertida.

Capital Moto Week movimentando a economia

Outra fonte de receitas do Capital Moto Week é a Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal, que neste ano chegará ao teto de R$ 660 mil, além do apoio da Secretaria de Turismo do DF.

O CEO do evento destaca que, por política interna, o festival limita a utilização de verbas públicas para 10% do total investido por edição: "No total, 90% da receita do festival é advinda de patrocínio privado e recursos gerados pelo próprio projeto", explica Pedro Franco.

Essa composição entre verbas públicas e privadas garante a viabilidade financeira do festival e seu impacto positivo na economia local. Franco revela que o festival devolve aos cofres públicos até 25 vezes mais o valor que recebe: "Somos um dos principais projetos de geração de fluxo turístico de Brasília, que traz dinheiro novo com a movimentação econômica local", afirma.

Prova disso é que, em 2023, R$ 62 milhões foram movimentados na economia do DF nos 10 dias do CMW. A expectativa para 2024 é manter essa proporção. O montante se refere aos valores gastos por turistas fora dos muros do festival, em toda a cadeia do turismo, com restaurantes, hotelaria, aplicativos de alimentação e transporte, entre outros.

Anualmente, 150 mil pessoas de outros estados e países vem a Brasília para o Capital Moto Week, mas acabam permanecendo na cidade: "Alocar verbas para eventos geradores de fluxo turístico, que devolvem efetivamente para a cidade, não é gasto, é investimento", reflete Franco.

O festival também movimenta outros setores da economia. Para colocar o CMW de pé, a organização calcula que 17 mil postos de trabalhos diretos e indiretos serão gerados em 2024, um aumento de 40% em relação à edição passada. Cerca de 400 empresas são contratadas para o planejamento, gestão, realização, execução e pós desta edição do CMW.

Pedro Franco enxerga um futuro promissor para o Capital Moto Week e para Brasília.

"Queremos fortalecer ainda mais a cidade como destino turístico para festivais e eventos de grande porte. Temos como missão criar uma economia sustentável e deixar legados positivos para a cidade", conclui.

Desde o dia 18 até 27 de julho, Brasília é o palco do Capital Moto Week. Inspirado na edição histórica de 20 anos, o CMW aposta na diversidade, talento e energia em seus 10 dias de programação, com mais de 100 de shows de diversas vertentes do rock nacional.

A Cidade da Moto ocupa 300 mil m² no Parque de Exposições da Granja do Torto. A expectativa é receber 800 mil pessoas, 350 mil motos e mais de 1,8 mil motoclubes de todo o mundo.

O festival é um dos poucos no Brasil certificado como Lixo Zero e, todos os anos, zera as emissões de carbono, integrando iniciativas de inclusão, diversidade e sustentabilidade à cadeia produtiva do entretenimento.

The Music Journal The Music Journal Brazil
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