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Veja quando trocar e os cuidados com limpador de para-brisa

16 mai 2013 - 07h16
(atualizado às 07h16)
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Mais do que tirar o excesso de água do vidro durante a chuva, os limpadores de para-brisa podem, sim, ser incluídos no sistema de segurança do carro. Essas peças, relativamente baratas, às vezes passam despercebidas em uma revisão, mas tem grande importância.

A palheta do limpador, que é a parte com borracha e que efetivamente limpa o vidro, deve ser trocada no máximo uma vez por ano, segundo o chefe de assistência técnica de autopeças para o mercado brasileiro da Bosch, Daniel Lovizaro. Mas, caso o uso seja mais frequente, a borracha pode se deteriorar mais rapidamente e a substituição precisa ser antecipada. Para saber quando se precisa fazer a mudança, é preciso observar sua efetividade. Se a qualidade cair e você perceber o vidro embaçado, está na hora da mudança.

De maneira geral, as palhetas do para-brisa (dianteiro) são mais utilizadas do que a do vidro traseiro, o que influencia no desgaste. Mas Lovizaro alerta que esse não é o único motivo. “Outros agentes como a temperatura, o sol, materiais ácidos ou alcalinos presentes na água, a própria sujeira, tudo isso gera um ressecamento dessa borracha, mesmo que não use com frequência”, aponta.

Esse desgaste pode afetar a segurança de quem está no veículo. Uma palheta desgastada pode fazer com que o sistema do braço do motor elétrico responsável pelo movimento de vai e vem do limpador tenha um esforço maior, o que gera uma sobrecarga que pode até causar a paralisação do equipamento. “Imagina isso à noite, com a família toda no carro, com chuva, em uma rodovia cheia de caminhões”, diz Lovizaro.

Além do risco, palhetas desgastadas podem trazer outros prejuízos. O especialista da Bosch diz lembra que costumam aparecer riscos nos vidros e mudanças no ângulo do braço da palheta. “Com o passar dos anos esse braço pode torcer. E se ele não estiver perfeitamente alinhado, vai fazer um esforço desnecessário, que pode causar trepidação, ruído e perderá eficiência”, explica Lovizaro.

Alguns cuidados podem ser tomados para evitar esses problemas, além da troca sempre que necessário. Na limpeza do veículo, o indicado é usar pano umedecido com produtos neutros. Nunca aplicar álcool, querosene ou outros que não são específicos para carros, pois ressecam a borracha. Outro cuidado é, ao iniciar o uso da palheta, esguichar um pouco de água no vidro, para ajudar na limpeza da sujeira que estava acumulada e evitar fissuras. Não se deve misturar no reservatório de água produtos químicos que não sejam recomendados para esse uso, e deve-se manter o reservatório cheio. “É importante a posição do esguicho. Parece bobagem, mas se está muito para baixo, não ajuda na limpeza, e se está muito para cima, praticamente não bate no vidro”, conclui.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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