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Caso Master: Vorcaro se reúne com Galípolo; e presidente do BRB, com diretores do BC

Banco público do DF fez oferta de compra de 58% do capital total do Master; operação que entrou nos holofotes do mercado financeiro e precisa ser aprovada pelo BC e pelo Cade

11 abr 2025 - 16h51
(atualizado às 17h30)
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BRASÍLIA - Os presidentes do Banco Master, Daniel Vorcaro, e do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, se reuniram nesta sexta-feira, 11, com dois diretores do Banco Central: o de Fiscalização, Ailton Aquino, e o de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes.

O encontro - que não estava previsto na primeira versão da agenda do BC, divulgada na noite de quinta-feira - ocorreu de 10h às 12h, na sede da autarquia, em Brasília. Pouco antes, de 9h às 10h, Vorcaro também se reuniu com o presidente do BC, Gabriel Galípolo. O Estadão/Broadcast registrou a saída do banqueiro do local às 12h04.

Daniel Vorcaro, fundador do Banco Master
Daniel Vorcaro, fundador do Banco Master
Foto: Divulgação Banco Master / Estadão

O Banco de Brasília (BRB) anunciou no dia 28 de março uma oferta de compra de 58% do capital total do Master pelo valor de R$ 2 bilhões. O BC ainda precisa autorizar a transação, bem como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No último sábado, Galípolo se reuniu com representantes dos maiores bancos privados do País para tratar do caso Master. Apesar da oferta do BRB, o BC ainda discute com os bancos soluções para evitar que o Master termine em uma eventual liquidação.

Como mostrou o Estadão, está na mesa uma proposta prevê o uso de uma linha emergencial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mecanismo que protege os clientes em caso de quebra de instituições financeiras. O instrumento daria ao comprador do Master o fôlego necessário para que a instituição conseguisse honrar suas obrigações de curto prazo.

Nesta quinta-feira, 10, a Associação Nacional dos Empregados Ativos e Aposentados do BRB (ANEABRB), maior acionista minoritário independente do BRB, e o Sindicato dos Bancários de Brasília (Bancários-DF) se manifestaram contra a oferta do banco estatal.

O Bancários-DF enviou representação ao BC pedindo que o regulador rejeite o negócio. No documento, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, a entidade argumenta que a transação "não só é ilegal, como apresenta riscos sistêmicos para o Sistema Financeiro Nacional (SFN)".

"Diante dos riscos apresentados e das possíveis violações regulatórias, o Sindicato dos Bancários de Brasília solicita ao Banco Central do Brasil que adote as medidas cabíveis para garantir que a operação não seja aprovada, em razão dos elementos de fato e de direito aqui apresentados", diz a reclamação, entregue ao BC no último dia 2.

Estadão
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