‘Cat café’: empreendedora cria cafeteria com área para interação com gatos e fatura R$ 2,5 milhões
Gato Café oferece espaço temático e especial para a relação entre humanos e felinos
Uma viagem para o Japão em 2018 mudou a vida de Giovanna Molinaro, 29 anos. No país asiático, a carioca conheceu o conceito do "cat café", local onde as pessoas convivem com gatos enquanto comem e bebem. Inspirada nessa ideia, em 2020, a empreendedora resolveu criar a Gato Café, uma cafeteria que oferece espaço temático para a relação entre humanos e felinos.
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Funcionando com duas unidades no Rio de Janeiro --uma em um casarão antigo no bairro de Botafogo, e outra dentro do Via Parque, na Barra da Tijuca-- a empresa, que tem como novidade o fato de também promover adoção de gatos, faturou R$ 2,5 milhões em 2023. Para este ano, Giovanna Molinaro quer aumentar com novas unidades franqueadas. Ela projeta um faturamento de R$ 4 milhões em 2024.
“Na época que eu visitei o Japão e conheci o conceito de ‘cat café’, nem passava pela minha cabeça empreender. Eu trabalhava como arquiteta. Foi depois de surgir um sentimento de insatisfação com a minha profissão que lembrei dos cat cafés. Fizemos um pouco diferente do modelo japonês. Lá [no Japão] os gatos eram de raça e o espaço era mais para interação. Montei um negócio focando na adoção dos gatinhos”, conta.
Em quatro anos de negócio, Giovanna Molinaro revela que mais de 550 de gatinhos já foram adotados no Gato Café. “Temos de 10 a 15 gatos em cada unidade. Recebemos os gatos de instituições de resgates e a gente vai ficando com eles até eles encontrarem as suas famílias. Às vezes, eles não ficam nem uma semana. Mas a ideia é proporcionar um ambiente incrível para os gatinhos enquanto aguardam o seu tão sonhado lar”, afirma.
Na unidade de Botafogo, a ONG que cuida de todo o processo de adoção dos gatos é Bigodes do Bunker. Na unidade da Barra é a Focinhos de Luz. Nos dois casos, o interessado pelo animal precisa entrar em contato com a ONG associada para se candidatar ao processo de adoção. Nas duas lojas tem o espaço dos gatinhos que estão para adoção. Para passar um tempo com eles na cafeteria a empreendedora cobra uma taxa inicial de R$ 10.
Giovanna Molinaro diz que quem for ao Gato Café vai viver uma experiência única e de qualidade. O espaço oferece produtos e serviços exclusivos, como o Patolito, um snack especial para os gatinhos, além da possibilidade de tirar fotos na polaroid e levar para casa como recordação. Os clientes ainda podem adquirir produtos da marca, como canecas, bottons, blusas e outros.
Outro destaque do Gato Café é o cardápio, enaltecendo o DNA dos gatinhos em cada detalhe. “A gente decora as coisas com chocolate de patinha, tudo temático. Colocamos muito na decoração frases que exaltam os gatinhos. Tipo: ‘a gata é perfeita’, ‘a senhora é humana’, ‘o amor da minha vida é um gato’”, detalha Giovanna.
Esses detalhes têm como inspiração os mascotes do Gato Café – os gatinhos da sócia fundadora. “Eu tinha dois gatinhos na época que eu viajei parao Japão. Um era o Calvin e o outro o Kiddy. Hoje eles são mascotes da marca. Sempre gostei de gato, mas costumo dizer que virei gateira quando eu adotei o Calvin, que foi o meu primeiro gatinho. Ele faleceu mês passado, com 10 anos de idade. Ele me inspirou muito para abrir o Gato Café”.