Cena corporativa ofusca efeito China e Bovespa fecha estável
Banco central chinês cortou sua taxa de empréstimo referencial de um ano em 0,25 ponto percentual, para 5,1%
O principal índice da bolsa paulista fechou quase estável nesta segunda-feira, com notícias corporativas e a debilidade dos pregões norte-americanos contrabalançando o efeito positivo do corte de juros na China.
O Ibovespa teve alta de 0,08%, a 57.197 pontos. O giro financeiro da sessão somou R$ 6,67 bilhões.
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O banco central chinês cortou sua taxa de empréstimo referencial de um ano em 0,25 ponto percentual, para 5,1%. Também cortou a taxa de depósito referencial em 0,25 ponto, para 2,25%.
A terceira redução da taxa de juros chinesa em seis meses, anunciada no fim de semana, impulsionou os papéis da mineradora Vale e de siderúrgicas, além de exportadoras, que também se beneficiaram da forte alta do dólar ante o real.
Mas a falta de firmeza em Wall Street e a reunião do Eurogrupo sobre Grécia adicionaram cautela, frearam o ímpeto local. A cena corporativa local trouxe o balanço da Ecorodovias e o laudo da oferta de aquisição das ações da Souza Cruz.
Num relatório de gestão do Fundo Verde de abril, a Verde Asset Management disse ver como temporária a "onda de otimismo" com ativos locais, enquanto afirmou que reduziu sua alocação a ações brasileiras para perto de zero.