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CEO mais odiado tem apenas 20% de aprovação; confira ranking

Salários baixos, longas jornadas de trabalho, demissões em massa e falta de diálogo são algumas das reclamações de funcionários

8 abr 2014 - 08h01
(atualizado às 10h46)
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Edward S. Lampert, CEO da Sears Holding, é criticado por colocar as divisões da varejista umas contra as outras
Foto: Getty

O site de empregos Glassdoor divulgou neste mês de abril uma relação que aponta os melhores CEOs à frente de grandes empresas. Porém, o site também divulgou quais foram os líderes pior avaliados pelos próprios empregados. Salários baixos, longas jornadas de trabalho, demissões em massa e falta de diálogo entre diretoria e funcionários são alguns dos fatores que colocam os seguintes CEOs na lista de piores da Glassdoor.

9º) J. Paul Raines, CEO da GameStop. Avaliação: 40%. Dizem que o modelo de negócios implementado por Raines está desatualizado. Segundo a Glassdoor, a moral dos funcionários é baixa em função dos salários modestos e do aumento do número de fechamento de lojas. Analistas questionam se o varejo de videogames pode sobreviver à concorrência de grandes redes, como Walmart e Amazon.

8º) Jeffrey Yabuki, CEO da Fiserv. Avaliação: 39%. Funcionários da empresa de tecnologia da informação estão ressentidos de demissões. Os funcionários também sentem que a gerência da companhia não ouve as ideias dos empregados sobre como aperfeiçoar os trabalhos da empresa. Antigos funcionários da empresa disseram ao Glassdor que Yabuki dizia: “Se você não gosta do jeito que fazemos negócios, aí está a porta”.

7º) Bill Nuti, CEO da NCR. Aprovação: 39%. Uma das reclamações dos funcionários da empresa que produz tecnologia para caixas eletrônicos e scanners é que podem ser convocados ao trabalho em qualquer momento durante a semana. Eles também criticam a gerência por manter uma estrutura em que as decisões são baseadas em nepotismo, e não no que é bom para a companhia.

6º) Mike Jeffries, CEO da Abercrombie & Fitch. Aprovação: 31%. Empregados da empresa de roupas casuais não apenas recebem salários baixos, mas também sofrem de baixa moral da empresa, agravada por várias declarações controversas do CEO Mike Jeffries. Ele também foi criticado por seus comentários fortes, incluindo declarações sobre a venda de tangas para meninas pré-adolescentes.

5º) George Paz, CEO da Express Scripts. Aprovação: 29%. George Paz fez a Express Scripts se tornar a maior empresa no segmento de negócios farmacêuticos. A empresa, contudo, tem sido criticada pela cultura de trabalho dita exigente. Comentários incluem: “A expectativa é de que você vai trabalhar durante noites e fins de semana o tempo todo” e “a empresa tem salário inicial horrível, baixos aumentos e você é tratado como um escravo”.

4º) Ursula M. Burns, Xerox. Aprovação: 30%.  No ano passado, a empresa chamou a polícia antes de anunciar um corte de 168 funcionários. Foi a segunda rodada de um total de 500 demissões. O tratamento dado aos empregados contrasta com a forma como o conselho da empresa trata Ursula Burns, que ganhou uma média de US$ 13 milhões por ano entre 2010 e 2012.

3º) Do Won Chang, CEO da Forever 21. Aprovação: 26%. Sob o comando de Chang, funcionários da Forever 21 disseram que a empresa paga salário mínimo e muitas vezes são obrigados a trabalhar até tarde. Em agosto, um memorando enviado aos funcionários da empresa afirmava que os salários e os benefícios seriam cortados, o que muitos suspeitavam de que seria uma maneira de evitar o pagamento do benefício de saúde.

2º) Bill Dillard II, CEO da Dillard’s. Aprovação: 24%. Como a maioria das empresas lideradas por CEOs pouco populares, a Dillard’s também paga salários baixos. Por outro lado, os familiares que controlam a empresa do setor de vestuário ganharam um total de US$ 54 milhões no período de 2010 a 2012. A empresa também força os funcionários a cumprir uma meta de vendas que muitos definem como irrealista.

1º) Edward S. Lampert, CEO da Sears Holding. Aprovação: 20%. A principal crítica a Lampert é colocar uma divisão da empresa varejista contra a outra, de acordo com um perfil publicado pela Businessweek. Isso tem desencorajado as divisões da empresa a colaborar. Além disso, o Glassdoor diz que a comunicação da diretoria com os funcionários é “fraca”.

Fonte: Terra
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