Cervejas e energéticos ficarão 0,4% mais caros, diz Fazenda
O ajuste não afeta os preços da água mineral e nem dos refrigerantes
O governo elevou os impostos das cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos, o que vai gerar receitas extras de R$ 200 milhões, informou o Ministério da Fazenda por meio de nota nesta terça-feira. Com isso, os preços finais dos produtos deverão subir, em média, 0,4%, afirmou o secretário-executivo adjunto da pasta, Dyogo Oliveira.
Para a cerveja, a medida vale para todos os tipos de embalagens, enquanto, para os demais produtos, para latas ou vidros. O ajuste não afeta os preços da água mineral e nem dos refrigerantes, segundo o secretário. Oliveira destacou, porém, que em outubro está previsto um novo ajuste no multiplicador. E, dessa vez, incluirá também os refrigerantes, mas não a água.
A receita extra da medida anunciada nesta terça ajudará a cobrir o gasto de R$ 4 bilhões que o Tesouro terá neste ano com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Para cobrir o rombo da conta energética, o governo também deve elevar impostos do setor de cosméticos e importados, como chegou a informar a Receita Federal no fim de março.
Os aportes à CDE visam compensar parcialmente o aumento dos custos no setor elétrico este ano, afetado pelo acionamento das termelétricas em meio à forte estiagem que se abateu sobre o País neste início de ano.