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China constrói maior banco de sementes do mundo para ampliar segurança alimentar

6 jan 2021 - 16h12
(atualizado às 17h00)
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A China concluirá neste ano um novo banco nacional de germoplasma para produtos agrícolas, disse nesta quarta-feira o ministro da Agricultura local, em medida que visa aumentar a capacidade do país de desenvolver novas variedades de culturas e ampliar a segurança alimentar.

Agricultor espalha sementes em área de cultivo de milho em Gaocheng, China 
30/09/2015
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Agricultor espalha sementes em área de cultivo de milho em Gaocheng, China 30/09/2015 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

O banco possui capacidade projetada de 1,5 milhão de cópias, quase quatro vezes a que existe atualmente, e será o maior do mundo, disse o ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Renjian, em comunicado no website da pasta.

Importantes formuladores de políticas do país afirmaram no mês passado que o setor de sementes é vital para a garantia da segurança alimentar chinesa, uma prioridade de longa data que tem recebido atenção especial desde o inicio da pandemia de Covid-19.

O setor de sementes da China é fragmentado, e suas companhias carecem do germoplasma coletado pelas principais multinacionais do setor agrícola.

Germoplasma é o material genético vivo, como sementes ou tecidos, que é mantido para reprodução e pesquisa. Uma ampla gama de germoplasma permite que os fabricantes selecionem características mais diversas ao desenvolver as variedades de culturas.

O atual banco de sementes da China não é capaz de atender às necessidades de desenvolvimento, disse Tang em uma visita à Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, em Pequim.

"O novo banco nacional de recursos de germoplasma agrícola não precisa ser apenas bem estabelecido, mas também bem utilizado", disse ele, acrescentando que a indústria de sementes da China está atrasada em relação à capacidade de inovação vista nos países desenvolvidos.

A China precisa assegurar que mantém sua vantagem competitiva em variedades de arroz e trigo, ao mesmo tempo em que reduz as diferenças em milho, soja, suínos e pecuária leiteira na comparação com outros países, afirmou o ministro.

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