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China pressiona Trump por mais recuos em tarifas na "fase um" de acordo comercial

5 nov 2019 - 08h26
(atualizado às 08h35)
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A China está pressionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a remover mais tarifas impostas em setembro como parte da "fase um" de um acordo comercial entre EUA e China, disseram fontes familiarizadas com as negociações na segunda-feira.

Encontro entre os presidentes da China e dos Estados Unidos, Donald Trump e Xi Jinping, em Osaka, no Japão
29/06/2019
REUTERS/Kevin Lamarque
Encontro entre os presidentes da China e dos Estados Unidos, Donald Trump e Xi Jinping, em Osaka, no Japão 29/06/2019 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Espera-se que o acordo - que pode ser assinado este mês por Trump e pelo presidente chinês Xi Jinping em um local ainda a ser determinado - inclua uma promessa dos EUA de descartar tarifas agendadas para 15 de dezembro sobre cerca de 156 bilhões de dólares em importações chinesas, incluindo telefones celulares, laptops e brinquedos.

Uma autoridade norte-americana disse que o futuro das tarifas de 15 de dezembro está sendo considerado parte das negociações e de uma possível viagem para a assinatura este mês.

Outra fonte informada do assunto disse que os negociadores chineses querem que Washington retirem as tarifas de 15% sobre 125 bilhões de dólares em mercadorias chinesas que entraram em vigor em 1º de setembro. Eles também estão buscando alívio das tarifas anteriores de 25% sobre cerca de 250 bilhões de dólares em importações de produtos chineses, de máquinas e semicondutores até móveis.

Uma pessoa familiarizada com a posição da China disse que o país continua pressionando os EUA a "remover todas as tarifas o mais rápido possível".

Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que os dois lados continuam em contato. "As consultas comerciais fizeram progresso e estão avançando de acordo com o plano", afirmou.

Sobre a questão tarifária, Geng disse que só poderia dar uma resposta "em princípio".

"A adição de tarifas não é a maneira correta de resolver questões comerciais", disse ele a repórteres em Pequim nesta terça-feira.

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