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China quer mais petróleo latino, diz chanceler chinês

Ministro reforçou interesse do país na criação de um fundo de investimentos em infraestrutura na América Latina

25 abr 2014 - 18h27
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A China pode estar em fase de desaceleração econômica, mas ainda quer comprar mais petróleo da América Latina e investir em infraestrutura na região, tendo programado para julho uma visita presidencial, disseram as autoridades chinesas e brasileiras nesta sexta-feira.

Como anfitrião da Copa do Mundo de 2014, o Brasil espera que o presidente chinês, Xi Jinping, um fã do esporte, assista ao jogo final em 13 de julho no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A presidente Dilma Rousseff disse recentemente que parceiros do Brasil no grupo Brics, das principais nações emergentes, pediram que a cúpula da qual ela será a anfitriã fosse remarcada para dois dias após a Copa do Mundo, para que seus líderes possam comparecer.

O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, que visitou Brasília por um dia, como parte de um giro pela América Latina, não confirmou se Xi aceitaria o convite do Brasil para assistir à Copa. Wang reforçou o interesse da China na criação de um fundo para aumentar os investimentos em infraestrutura que estão faltando na América Latina, onde a China obtém grande parte de suas matérias-primas, como minério de ferro, petróleo e soja.

"Há um grande potencial para uma maior cooperação em petróleo com a América Latina. Nós gostaríamos de estabelecer parcerias de longo prazo, principalmente com a Venezuela e o Brasil", disse Wang.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, disse que as nações do Brics esperam anunciar a capitalização de um banco de desenvolvimento do grupo na cúpula, a ser realizada em Fortaleza, em meados de julho.

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