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Chinesa BYD negocia compra da Sigma Lithium, maior mineradora de lítio no Brasil, diz jornal

Empresa é dona de uma operação de mineração de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e sua aquisição seria uma maneira de garantir matérias-primas para seus veículos

14 jan 2024 - 20h13
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A fabricante de automóveis elétricos chinesa BYD está em negociações para comprar a Sigma Lithium, maior mineradora de lítio do Brasil, aponta reportagem do jornal Financial Times. O negócio tem potencial para movimentar aproximadamente R$ 14,3 bilhões, considerando a avaliação da companhia.

De acordo com o Financial Times, o presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, disse que ocorreram discussões com a Sigma Lithium sobre um possível acordo de fornecimento, joint venture ou aquisição. "Estão sendo discutidas diferentes vertentes sobre fornecimento, uma joint venture, uma aquisição... nada é concreto", declarou Baldy ao FT.

A empresa é dona de uma operação de mineração de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e sua aquisição seria uma maneira de garantir matérias-primas para seus veículos.

O Vale do Jequitinhonha se tornou um grande atrativo para multinacionais de extração de lítio, minério essencial para as baterias que hoje já chamado de "ouro branco" por causa da alta demanda. Além disso, a região também se destaca por fornecer lítio verde, produzido de forma mais sustentável em relação a fabricantes tradicionais de outros países.

Na foto, máquinas extraem pedras de lítio de minas escavadas na região do Vale do Jequitinhonha, exploradas pela mineradora Sigma Lithium.
Na foto, máquinas extraem pedras de lítio de minas escavadas na região do Vale do Jequitinhonha, exploradas pela mineradora Sigma Lithium.
Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO / Estadão

A BYD está construindo uma fábrica de carros no Brasil, como parte de um investimento de R$ 3 bilhões A empresa confirmou a produção de três modelos, o híbrido flex Song e os elétricos Dolphin e Yuan, além de ônibus e caminhões. O início da produção está previsto para o final de 2024.

Quando a empresa anunciou as instalações no Brasil, também foi prevista, na segunda fase, uma unidade de processamento de lítio, completando assim as três fábricas que o grupo prometeu ao governo da Bahia.

No ano passado, chegaram a circular rumores no mercado dando conta que a empresa estava na mira de Elon Musk, dono da Tesla. Meses depois, a Signa informou que estava avaliando propostas para vender sua operação, mas não anunciou quem seriam os potenciais compradores. Já no final de 2023, divulgou um comunicado informando que estaria em estágio final de revisão estratégica, o que envolveria a listagem primária na Nasdaq e na bolsa de valores de Singapura.

Estadão
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