Ciro, Tebet e Joice criticam Pedro Guimarães após denúncias; veja repercussão
Ministério Público Federal investiga denúncias feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra presidente do banco
Políticos se manifestaram pedindo para que Pedro Guimarães deixe o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco.
O pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) comentou o assunto durante participação em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com presidenciáveis. "Uma autoridade pública que usa do seu poder para constranger sexualmente mulheres é um bandido. Tinha que ser demitido e responder pela cadeia", disse.
Mais cedo, em seu perfil no Twitter, Ciro Gomes pediu apuração rápida para o caso e afirmou que Pedro Guimarães "teria agido como um predador contumaz, uma espécie de serial killer da honra de várias funcionárias da CEF (Caixa Econômica Federal)". Ele apontou que, em outros países, escândalos do tipo abalariam e até derrubariam governos. "Aqui, por enquanto, são apenas novos capítulos da série de episódios macabros estrelados na alta cúpula federal", escreveu.
Erika Kokay (PT-DF), deputada federal, também se manifestou no Twitter e classificou os relatos de assédio como "estarrecedores". "Guimarães é a cara de um governo machista e misógino. Que seja investigado e punido. Toda minha solidariedade às funcionárias!", afirmou.
A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), prestou solidariedade às funcionárias da Caixa em seu perfil no Twitter e criticou a ligação de Guimarães com o presidente Jair Bolsonaro (PL). "Chocante a denúncia de funcionárias sobre assédio sexual do presidente da Caixa. É esse tipo de gente repugnante que Bolsonaro tem ao seu lado. Pedro Guimarães precisa ser afastado e investigado", escreveu.
A deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP), que já foi aliada de Bolsonaro, também apontou que Pedro Guimarães precisa ser demitido. "A manutenção de Pedro Guimarães na presidência da Caixa comprova mais uma vez o desprezo de Bolsonaro pelas mulheres", criticou, também no Twitter. "Numa multinacional, o CEO teria sido sumariamente demitido/afastado."
Sâmia Bomfim (PSOL-SP), deputada federal, classificou as denúncias como "gravíssimas", afirmou que a situação é inaceitável e que "ser mulher no governo Bolsonaro é insuportável". Ela ainda pediu investigação, apoio às vítimas e afastamento imediato de Guimarães do cargo. "É inaceitável que um homem use do cargo para violentar mulheres!", escreveu.
Na mesma rede social, a pré-candidata à presidência pelo MDB, Simone Tebet, destacou que assédio sexual é crime e afirmou que é necessário o afastamento imediato de Guimarães do cargo de presidente da Caixa. "As denúncias contra o presidente da Caixa Econômica Federal exigem investigação e apuração rigorosas e imediatas dos fatos, principalmente por envolver uma instituição pública", disse.