Citi eleva BRF para compra e reduz Minerva para neutra
Analistas do Citi elevaram a recomendação para as ações da BRF para compra e reduziram a classificação dos papéis da Minerva a neutra após atualizarem suas estimativas para companhias no setor antes da temporada de resultados do quarto trimestre.
Em relatório a clientes nesta quarta-feira, Renata Cabral e Tiago Harduim também destacaram que, após um ano excepcional para a JBS e a BRF, a recente aversão ao risco tem pesado sobre o desempenho do setor, criando o que veem como um ponto de entrada atrativo.
Eles mantiveram classificação de compra para as ações da JBS e status de "top pick" do setor, argumentando que é a empresa de proteína mais diversificada na cobertura do Citi, oferecendo uma presença global robusta e resiliência em vários mercados. O preço-alvo dos papéis da JBS também permaneceu em 46 reais.
No caso do "upgrade" de BRF, os analistas afirmaram que se trata de um movimento tático para se beneficiar do ciclo favorável da avicultura e da dinâmica sazonal positiva no quarto trimestre. Eles também elevaram o preço-alvo das ações para 32 reais, de 28,50 reais anteriormente.
Cabral e Harduim também afirmaram ter retomado a cobertura da Marfrig, controladora da BRF, com recomendação de compra e preço-alvo de 21,50 reais.
Em relação à Minerva, eles afirmaram que, embora as ações ofereçam um potencial de alta significativo se a integração (após a aquisição de ativos da Marfrig) for bem-sucedida, o ônus financeiro e os obstáculos cíclicos criam uma incerteza significativa. O preço-alvo do papel caiu de 9,50 para 5,50 reais.
Na bolsa paulista, por volta de 16h20, BRF tinha elevação de 1,29%, a 22,03 reais, JBS subia 0,51%, a 33,83 reais e Marfrig avançava 1,27%, a 15,14 reais, enquanto Minerva caía 3,62%, a 4,79 reais. O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, mostrava variação positiva de 0,08%.