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Clientes do Banco do Brasil podem pagar contas apenas com pontos de fidelidade

Modalidade permite quitar faturas de água e luz, além de impostos; nenhuma taxa ou valor adicional em reais será cobrada durante a transação

2 mar 2020 - 11h10
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Pagar impostos e contas domésticas sem gastar dinheiro, consumindo pontos de programa de fidelidade em vez de desembolsar reais. Inédita no País, a solução foi lançada pelo Banco do Brasil (BB).

Desde a semana passada, usuários do banco podem usar pontos do programa de relacionamento da instituição financeira para quitar contas de água, de luz, de telefone e de televisão por assinatura, além de pagar tributos. O cliente não paga taxas nem tarifas para realizar a transação.

A opção de pagamento por pontos de fidelidade costumava ficar mais restrita ao ambiente das companhias aéreas.
A opção de pagamento por pontos de fidelidade costumava ficar mais restrita ao ambiente das companhias aéreas.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil / Estadão

O serviço representa mais uma etapa na evolução dos programas de fidelidade. Inicialmente restritos a companhias aéreas, esses serviços se difundiram ao longo dos últimos dez anos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), a troca de pontos migrou primeiramente para as compras online, depois para o varejo físico.

Nos últimos anos, os bancos passaram a permitir que os clientes usassem pontos para restituir valores debitados em conta-corrente. A pontuação varia conforme os gastos em estabelecimentos parceiros dos programas e geralmente é atrelada à cotação do dólar e ao tipo de cartão de crédito. Cada dólar gasto pelo cliente é revertido em determinado número de pontos, que varia conforme a bandeira e a categoria do cartão.

Pelas estatísticas mais recentes da Abemf, o mercado de empresas de fidelidade movimentou R$ 3,7 bilhões no primeiro semestre do ano passado. O valor representa alta de 12,7% em relação ao mesmo período de 2018. O percentual de pontos expirados, que não podem mais ser trocados, caiu de 19,8% no segundo trimestre de 2018 para 17,4% no mesmo trimestre de 2019.

Estadão
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