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Com dívida de R$ 2,3 bi, Bombril apresenta plano de recuperação judicial

A renomada empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro deste ano

23 abr 2025 - 14h15
(atualizado às 15h18)
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Carlos Moreno, 'garoto-bombril' por quase 40 anos, entrou no Guinness Book como o garoto-propaganda mais tempo no ar no mundo
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Foto: Reprodução de peça publicitária/ Bombril

A Bombril, renomada empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica, popularmente conhecida por sua esponja de aço, apresentou na terça-feira, 22, seu plano de recuperação judicial. A companhia está com um endividamento de R$ 2,3 bilhões e entrou com pedido de falência em fevereiro deste ano.

O plano de recuperação judicial da Bombril estabelece diretrizes para enfrentar as “contingências tributárias relevantes” que a empresa mencionou ao solicitar a recuperação. A intenção é reestruturar a dívida e assegurar a continuidade das operações, protegendo assim o fluxo de caixa da companhia.

“O Plano estabelece os termos e condições propostos relativamente às principais medidas que poderão ser adotadas visando a superação da atual situação econômico-financeira da Companhia, a continuidade de suas atividades, a preservação de valor e a promoção de sua função social”, diz a Bombril.

A Justiça havia concedido um prazo de 60 dias para a apresentação deste plano, que agora avança para a próxima fase do processo. 

Plano

Aos fornecedores que possuem créditos de até R$ 20 mil, a empresa pretende quitar a quantia em parcela única, corrigida e atualizada pela Taxa Referencial (TR). O pagamento será depositado em até 30 dias corridos após a divulgação do resultado da votação dos credores.

Já para os detentores da dívida da Bombril com valores acima de R$ 20 mil, a empresa pretende pagar 30% do valor em 10 parcelas espaçadas em 9 anos e meio. O primeiro pagamento deve ser feito em 60 meses após a homologação da proposta. Os demais seguem um espaçamento de 6 meses.

Cada parcela terá um percentual de 10% dos 30% propostos pela empresa. Ou seja, se um credor possui R$ 100 mil para receber, ele deve obter R$ 30 mil, pagos em 10 parcelas de R$ 3 mil corrigidas pela TR ao longo de 9 anos e meio. 

Para fazer os reembolsos dessa forma, a empresa precisa que a maioria de seus fornecedores aprove esse plano de recuperação judicial. A lista de credores da Bombril inclui uma série de empresas, como Itaú, Atacadão, Assaí, Santander, entre outras. (*Com informações do Estadão Conteúdo)

Fonte: Redação Terra
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