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Com nota de R$200, haverá menos gasto com produção de dinheiro, diz secretário do Tesouro

30 jul 2020 - 12h36
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Com as notas de 200 reais, o governo precisará gastar menos para produzir a quantidade necessária de cédulas, afirmou o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, nesta quinta-feira.

15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Foto: Reuters

Questionado sobre qual seria a economia com a investida, o secretário não detalhou números, limitando-se a dizer, em coletiva de imprensa, que "como a gente acaba produzindo menos notas, de fato o gasto acaba sendo menor".

Na semana passada, o secretário do Orçamento, George Soares, havia dito que o Banco Central pedira ao Conselho Monetário Nacional (CMN) 437,9 milhões de reais para produção adicional de "mais de 100 bilhões de reais" em dinheiro físico neste ano para atender a demanda imposta pela concessão do auxílio emergencial e em meio ao fenômeno de entesouramento, com a população guardando mais recursos em espécie num cenário de incertezas.

Entretanto, quando anunciou na véspera a nota de 200 reais, a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, afirmou que a autoridade encaminhou ao CMN pedido de 113,4 milhões de reais para impressão de 450 milhões de cédulas de 200 reais (90 bilhões de reais) e de 170 milhões de cédulas de 100 reais (mais 17 bilhões de reais).

A previsão é que a nova nota entre em circulação no fim de agosto.

Funchal disse ainda ser "muito difícil" que a nota de 200 reais cause inflação, dado o cenário de inflação "extremamente baixa". "Não vejo essa possibilidade", afirmou.

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