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Com perda de clientes, serviços do Brasil têm em novembro maior contração em 9 meses, mostra PMI

5 dez 2017 - 10h02
(atualizado às 12h44)
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A atividade de serviços do Brasil encolheu em novembro no ritmo mais forte em nove meses devido à perda de clientes, levando a confiança do setor ao nível mais baixo desde o início do ano passado, de acordo com a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira.

Pessoas passam em frente a loja em rua comercial de São Paulo 04/12/2014 REUTERS/Paulo Whitaker
Pessoas passam em frente a loja em rua comercial de São Paulo 04/12/2014 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O IHS Markit informou que o PMI do setor de serviços brasileiro recuou a 46,9 em novembro contra 48,8 em outubro, segundo mês seguido abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

"Os entrevistados (...) citaram o embiente operacional difícil, a perda de clientes existentes e as inadimplências por parte dos clientes como causas", explicou o IHS Markit, destacando que três das cinco categorias monitoradas, Transporte e Armazenamento, Serviços ao Consumidor, e Serviços Imobiliários e Empresariais registraram queda na atividade.

A atividade contraiu mesmo com um pequeno aumento na entrada de novos trabalhos, revertendo a redução registrada em outubro, graças a políticas de preços competitivos adotadas pelas empresas.

Entretanto, as preocupações com a escassez de crédito, as pressões inflacionárias e a demanda reprimida contiveram o otimismo dos empresários, que chegou ao nível mais baixo desde o início de 2016, embora ainda haja expectativa de planos de reestruturação e investimentos em publicidade.

Os preços de vendas ficaram em novembro basicamente inalterados, após três meses de descontos. Enquanto algumas empresas aumentaram os preços tentando dividir as cargas adicionais de custos com os clientes, outras fizeram reduções em meio a taxas de juros em queda e pressões competitivas.

Por outro lado, os custos de insumos continuaram a aumentar no mês, pressionados por combustíveis, energia e materiais importados, porém a taxa de inflação foi a mais fraca em quatro meses.

Buscando aliviar a pressão sobre as margens de lucros diante desse cenário, os fornecedores de serviços voltaram a reduzir a força de trabalho, numa sequência que já dura quase três anos, no ritmo mais forte desde agosto.

Se de um lado o setor de serviços apresenta contração, o PMI da indústria apontou expansão desse setor ao nível mais elevado em quase sete anos em novembro.

Com a queda no setor de serviços, o PMI Composto do Brasil registrou contração pelo segundo mês seguido, atingindo o menor nível desde junho de 48,9, contra 49,5 em outubro.

"A conjuntura positiva vista na indústria deve ser mantida para o ano novo já que as empresas trabalham para reconstruir seus estoques buscando atender novos contratos. Por outro lado, as empresas de serviços vão esperar uma melhora da demanda para se manterem ocupadas", disse em nota a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

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