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Começa nesta terça em Caracas a 46ª Cúpula do Mercosul

Encontro acontece seis meses após previsão inicial

29 jul 2014 - 15h53
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<p>A presidente Dilma Rousseff, a argentina Cristina Kirchner, o paraguaio Horacio Cartes, o uruguaio José Mujica e o venezuelano Nicolás Maduro participam da reunião</p>
A presidente Dilma Rousseff, a argentina Cristina Kirchner, o paraguaio Horacio Cartes, o uruguaio José Mujica e o venezuelano Nicolás Maduro participam da reunião
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A 46ª Cúpula de Presidentes do Mercosul, a primeira que acontece em Caracas, começou nesta terça-feira com a presença de todos os chefes de Estado dos países-membros, que participam de uma sessão que concluirá com a transferência da presidência temporária da Venezuela à Argentina.

A presidente Dilma Rousseff, a argentina Cristina Kirchner, o paraguaio Horacio Cartes, o uruguaio José Mujica e o venezuelano Nicolás Maduro participam da reunião, junto ao presidente boliviano, Evo Morales, cujo país se encontra em trâmite de adesão ao Mercosul como membro pleno.

Maduro informou que, antes do início da sessão, aconteceu uma reunião dos Estados-membros e a Bolívia que durou cerca de duas horas. Na cúpula, os presidentes abordarão uma agenda de temas dominada pelas possíveis alianças com outros blocos como a União Europeia, a Aliança Pacífico e os mecanismos Aliança Bolivariana e Petrocaribe, impulsionados pela Venezuela.

"Quero agradecer a todos pela presença nesta cúpula, que é a primeira cúpula do Mercosul em nível presidencial que acontece fora dos países fundadores do Mercosul", declarou Maduro ao abrir a sessão.

"Os venezuelanos e as venezuelanas estamos felizes e orgulhosos por sermos membros do Mercosul e por incorporar-nos à história que está sendo construída", acrescentou, ao destacar o esforço do falecido Hugo Chávez para incorporar seu país ao bloco. A cúpula acontece mais de seis meses depois da data em que estava prevista, devido à doença de Cristina Kirchner em dezembro e aos protestos contra o governo de Maduro durante a primeira parte do ano.

Aliança do Pacífico busca aproximação com outros países:
EFE   
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