'Comecei ganhando R$ 1,5 mil', relembra Kaká Diniz sobre gestão de carreira de Simone Mendes
Ao Terra, o empresário relembra ter sido contratado por Simone, quando os dois já estavam juntos e eram pais do primeiro filho
Kaká Diniz nasceu em Fortaleza, mas considera Sobral, no Ceará, como sua cidade natal. Na sua trajetória como empreendedor, ele tentou inúmeros negócios, mas foi somente após se tornar evangélico e conhecer sua esposa, Simone Mendes, que ele ganhou destaque. Hoje, ele é sócio majoritário da NonStop Produções, que gerencia a carreira de grandes influenciadores brasileiros.
Volta e meia, algumas extravagâncias do empresário Kaká Diniz, feitas em conjunto com sua esposa Simone Mendes, viram assunto na mídia. Foi o caso da moto de luxo dada de presente para o influenciador Carlinhos Maia e da coleção de vinhos de até R$ 28 mil na adega do casal. Mas, quem vê tamanha abundância e fartura pode ter dificuldade em imaginar como era o início. Kaká, que sempre frisou a importância de Simone em sua vida, conta ter crescido por causa - e junto - dela.
Ao Terra, o empresário relembra ter sido contratado por Simone, quando os dois já estavam juntos e eram pais do primeiro filho, para organizar o tempo e logística da cantora.
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“Isso em 2015. E eu comecei ganhando R$ 1.500, isso foi durante 6 meses. E aí ela começou a ter dificuldade no administrativo, eu comecei a cuidar do administrativo dela. Então, quase um ano depois, eu já estava ganhando R$ 2.500. Passou o tempo e eu comecei a cuidar do financeiro, comecei a cuidar da parte da banda. E aí quando foi dois anos depois eu já estava ganhando R$ 10.000 e já estava vendendo show, porque eu comecei a rodar o mercado”, diz.
Essa parceria foi a virada de chave na vida de Kaká, que já havia se aventurado como empreendedor, mas, por falta de conhecimento de gestão, não conseguia segurar os negócios.
Início no interior do Ceará
Nascido em Fortaleza, Kaká prefere considerar Sobral, um pequeno município de pouco mais de 210 mil habitantes, como sua cidade natal. Foi lá, no interior do Ceará, que ele começou a sua vida empreendedora. Em seu primeiro negócio, Kaká atuava como frentista, levando combustível para quem o ligasse pedindo o abastecimento. Depois, trabalhou vendendo estopa automotiva.
O negócio que mais prosperou foi um escritório de assessoria ambiental para projetos de loteamento. “Eu fazia captação de clientes, e o advogado, que era meu sócio, era um procurador, ele fazia toda a parte técnica”, relembra Kaká, que não chegou a concluir a formação universitária.
Nessa época, ele se lembra que as coisas até chegaram a ir bem, mas não prosperavam. “Da mesma forma que eu ganhava, eu gastava. O dinheiro não durava um final de semana. Eu podia ganhar R$ 20 mil na sexta-feira, na segunda-feira eu já estava sem nada”, diz.
Era um ciclo vicioso, considera Kaká. A mudança veio quando, com 27 anos, ele se converteu como evangélico. “Foi quando eu conheci a Deus, de forma genuína, e quando eu conheci a Simone. Eu mudei os meus princípios e os meus valores”, afirma.
O fenômeno Carlinhos Maia
Com a experiência que ganhou empresariando Simone, Kaká teve a ideia de se oferecer para trabalhar com Carlinhos Maia. A sertaneja era fã do influenciador, quando ele ainda não tinha tanta expressão no Instagram, mas fazia sucesso no Facebook.
De início, pelo tanto que a esposa assistia aos vídeos de Carlinhos, Kaká confessa ter criado “uma raiva dele”. Mas, quando a raiva passou e veio a curiosidade, ele notou que havia ali uma oportunidade de negócio. Kaká pediu para Simone mandar uma mensagem para o humorista na rede social, com o intuito de introduzir os dois e oferecer seus serviços como empresário.
O influenciador foi, então, o primeiro cliente de Kaká, depois de Simone. Hoje, os dois não estão mais com contrato de exclusividade, mas o empresário nega que haja quaisquer rusgas na relação.
“Devo muito a ele [Carlinhos]. Literalmente, a gente começou junto, caminhou junto, chegou um momento em que a gente era tão amigo, tão irmão, que a gente disse assim: 'Se a gente continuar, a gente acaba confundindo as coisas e a gente vai estragar a nossa amizade'”, afirma Kaká. Ele complementa que os dois ainda mantêm parcerias e contratos firmados juntos, além de serem vizinhos e amigos.
NonStop Produções
O agenciamento de Carlinhos aconteceu por meio da empresa Resenhando, criada por Kaká em parceria com seus sócios Alex Monteiro e João Kleper. A empresa coexistia com a NonStop Produções, também dos sócios de Kaká.
“Começou a conflitar. Então, a gente fez uma fusão. Eu adquiri cotas da Nonstop e era o quinto sócio. E aí eu comecei a trabalhar e me tornei sócio majoritário, já há quase dois anos, e ela virou o que virou”, diz.
A empresa é hoje responsável pelo agenciamento de grandes nomes de influenciadores brasileiros, a exemplo de Whindersson Nunes, que, recentemente, assumiu também uma posição como head de criatividade na NonStop.
Administrar uma empresa que lida, majoritariamente, com influenciadores também trouxe alguns desafios para Kaká, principalmente relacionados ao ego. “Existiram alguns conflitos com artistas, brigas internas entre eles. Graças a Deus, a gente nunca teve nenhum problema diretamente com algum agenciado nosso, mas alguns conflitos foram necessários para que a gente pudesse abrir nossa visão e ver que a nossa dependência não podia ser 100% deles. Mas, sim, a gente podia fazer o nosso próprio negócio girar por si só”, afirma.
Agora, a novidade é o aperfeiçoamento da área que cuida de artistas musicais, usando, mais uma vez, a experiência adquirida com a carreira de Simone. “A gente quer pegar todas essas nossas expertise, todo o nosso talento em relação a isso e poder replicar também na vida de outras pessoas. Não é receita de bolo. Mas, a lógica de vencer, ela nunca muda. Então, a gente sabe o caminho mais assertivo e que a gente pode acelerar esse processo”, pontua.
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