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Comércio varejista perde R$ 3,1 bi com greve

Prejuízo foi calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que baixou projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2018 de 5,4% para 4,7%

29 mai 2018 - 18h15
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RIO - Por causa das paralisações nas estradas promovidas por caminhoneiros em todo o País, o comércio varejista perdeu R$ 3,1 bilhões em apenas seis Estados, conforme cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Por causa das paralisações, a entidade revisou sua projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2018, de 5,4% para 4,7%.

CNC baixou projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2018 de 5,4% para 4,7%
CNC baixou projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2018 de 5,4% para 4,7%
Foto: Gabriela Bilo|Estadão / Estadão

Em estudo divulgado há pouco, a entidade calcula que, até a segunda-feira, dia 28, houve perda de R$ 1,42 bilhão nas vendas de combustíveis e lubrificantes. Mais R$ 1,73 bilhão foi perdido por causa da escassez de combustíveis que restringiu a oferta de produtos hortifrutigranjeiros no ramo de hiper, supermercados e minimercados.

A CNC levantou dados em São Paulo, Minas Gerais, Rio, Paraná, Bahia e no Distrito Federal. Segundo a entidade, esses Estados respondem por 56% da receita dos segmentos de combustíveis e lubrificantes e de hiper e supermercados, em nível nacional. Juntos, os ramos de combustíveis e lubrificantes e de hiper e supermercados respondem por 47% do volume anual de vendas do varejo brasileiro, informou a CNC.

A entidade lembrou, em nota, que os dois segmentos são os mais relevantes do varejo. "Diante de perdas intensas percebidas pelos dois mais relevantes ramos do varejo, a CNC revisou sua expectativa do volume de vendas do varejo em 2018 de +5,4% para +4,7%", diz a nota divulgada há pouco.

O estudo da CNC desagregou as perdas calculadas em R$ 3,1 bilhões por Estado da seguinte forma: R$ 1,6 bilhão em São Paulo, R$ 418,4 milhões em Minas Gerais, R$ 374,1 milhões no Rio de Janeiro, R$ 328,3 milhões no Paraná, R$ 355,4 milhões na Bahia e R$ 92,5 milhões no Distrito Federal.

Estadão
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