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Como adaptar roupas antigas, reviver memórias e ser sustentável

12 nov 2024 - 05h59
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Resumo
A atriz Thais Fersoza emocionou o público ao compartilhar que sua filha Melinda usou o mesmo vestido que ela usou no casamento, anos antes, durante a cerimônia de renovação de votos.
Foto: Reprodução

Recentemente, a atriz Thais Fersoza emocionou o público ao compartilhar que, na cerimônia de renovação de votos com Michel Teló, sua filha Melinda usou o mesmo vestido que ela usou no casamento, anos antes. A escolha de adaptar uma peça cheia de significado e história para uma nova geração não é apenas uma bela homenagem ao passado, mas também um gesto de sustentabilidade e criatividade.

O ajuste de roupas antigas é uma prática que resgata a tradição de valorizar peças com memórias afetivas. O vestido de Thaís, por exemplo, carrega um simbolismo único. Foi a roupa escolhida para um momento especial, em que ela e seu marido reafirmaram seu amor. Ao transformar essa peça para que sua filha pudesse usá-la, o gesto transcende a moda e se torna um laço emocional entre gerações. As roupas têm o poder de contar histórias e, em momentos como esse, é fundamental que o ajuste seja feito com delicadeza e precisão.

“O desafio de adaptar uma roupa antiga para outra pessoa, especialmente quando se trata de uma peça com valor sentimental, exige não apenas habilidade técnica, mas também sensibilidade para manter a essência do original. Cada detalhe deve ser cuidadosamente pensado para garantir que a nova versão da peça preserve sua história, mas ao mesmo tempo se adapte ao corpo e ao estilo de quem vai usá-la, explica Evandro de Macedo, CEO da Tem Jeito, rede especializada em costura e customização.

O vestido de Thais, que agora vestiu Melinda, é um exemplo perfeito de como peças antigas podem ser reinventadas e ganhar novos significados. A adaptação não é apenas um ajuste de medidas, mas um trabalho artesanal que envolve reimaginar uma peça para que ela continue a ser um ícone de um momento especial, agora vivido por outra pessoa. Essa prática também reforça a importância de reaproveitar roupas, promovendo uma moda mais consciente e sustentável.

Nas mãos de profissionais treinados, essa transformação é possível. “As costureiras especializadas entendem que cada peça tem uma história única e, ao fazer ajustes e customizações, cuidam para que o novo resultado respeite o valor emocional da roupa. Seja ajustando o vestido de uma mãe para a filha, transformando uma roupa de festa em algo novo, ou adaptando peças antigas que eram guardadas há anos, esses profissionais sabem que o trabalho vai muito além da simples alteração de costuras” afirma, Evandro.

Em tempos de consumo consciente, onde se valoriza cada vez mais a ideia de reaproveitar o que já temos, redes especializadas em customização como a Tem jeito, se destacam ao oferecer um serviço que, além de técnico, é também emocionante. Elas são as guardiãs dessas histórias costuradas em tecidos, possibilitando que novas gerações vivam e se reinventem.

Adaptações como a feita para a filha de Thais Fersoza mostram como o valor de uma roupa vai muito além de sua estética. Uma peça pode carregar lembranças de momentos importantes, e, com o cuidado certo, pode ser redescoberta para novos benefícios, mantendo viva uma tradição de afeto que é passada de geração em geração.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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