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Como investir com alta de juros e queda do índice Bovespa

Especialistas avaliam que os riscos continuam elevados em função da falta de clareza do novo governo

3 dez 2022 - 06h10
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Foto: Adobe Stock

O Brasil vive um momento de juros altos. Em linhas gerais, em momentos de juros altos o mercado de ações se torna menos atrativo. Ao mesmo tempo, ativos de renda fixa atrelados à inflação e juros podem dar segurança aos investidores. Com isso, os investidores podem buscar ajustar sua carteira de investimentos. 

Há ainda características particulares desse momento de mudança de governo que são avaliadas por especialistas da Guide Investimentos, que apontam quais as melhores alternativas para investir com a alta dos juros e o que evitar neste cenário. 

Como as taxas de juros afetaram papéis públicos

As taxas de juros de mercado estavam em queda desde agosto, quando o Copom sinalizou que o fim do ciclo de aumento de juros era provável (após elevar a Selic até 13,75% aa). 

Após as eleições, e principalmente após as indicações de uma PEC com gastos elevados fora do “teto”, as taxas de juros de mercado começaram a subir e o preço dos títulos públicos caiu. 

Especialistas avaliam o mercado de ações 

A alta de juros também foi sentida na bolsa de valores. No mercado acionário, especialistas avaliam que empresas mais endividadas e empresas de “crescimento”, com alta alta relação preço/lucro, apresentarem quedas acentuadas nos últimos dias, enquanto empresas exportadoras e empresas de “qualidade” (baixo endividamento, margens altas) tiveram desempenho relativo melhor.

Entre as altas do Ibovespa em novembro, apenas algumas empresas exportadoras se destacam. Entre as maiores quedas estão setores como o de varejo/ e-commerce. Empresas de educação e saúde também figuram entre as maiores baixas.

Diante disso, especialistas da Guide avaliam que os riscos continuam elevados em função da falta de clareza sobre qual versão da PEC da transição será aprovada ou quais as próximas medidas que serão anunciadas pelo novo governo. 

Onde investir e o que evitar, segundo especialistas 

O que os especialistas recomendam: em renda fixa, o relatório indica investir em ativos que oferecem alguma proteção, como NTN-B na Renda Fixa (Tesouro atrelado ao IPCA), que protegem por serem ativos indexados à inflação, tem melhor risco-retorno do que os papéis prefixados. 

Em ações, são indicados ativos de empresas de “qualidade” e que sofreram quedas grandes nos últimos dias. Alguns nomes mencionados no relatório são: Arezzo, Multiplan, Totvs e Itau Unibanco.

Os fundos imobiliários também são alternativas indicadas: “A maioria dos fundos possui contratos indexados ao IPCA e, portanto, oferecem alguma proteção também”, afirmam: " Além disso, acreditamos que os juros já estão perto do pico, o que é positivo para os fundos imobiliários".

O que evitar: para os analistas, dado o risco elevado com a situação política e fiscal, ainda é prudente evitar investimentos mais arriscados como empresas muito endividadas no mercado de ações, fundos imobiliários high-yield (com alta rentabilidade) e fundos imobiliários alavancados. Na renda fixa, vemos os títulos NTN-B como opções com risco-retorno melhor que as LTNs em função da proteção contra a inflação embutida nas NTN-Bs.

Redação Dinheiro em Dia
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