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Como investir no mercado financeiro com apenas R$ 50

Opções podem ajudar brasileiros a investir num momento em que guardar dinheiro é desafiador

8 set 2022 - 06h00
(atualizado às 15h18)
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Foto: Adobe Stock

Muita gente tem aquela imagem estereotipada do investidor como alguém de terno, estressado, com milhões para gastar. Mas a realidade é completamente diferente. Na verdade, apesar da queda da inflação e da queda no desemprego, a maioria das pessoas ainda tem dificuldade para guardar dinheiro ― imagine então aplicá-lo em algum investimento...

No entanto, atualmente já é possível começar a investir no mercado financeiro com R$ 50. E até menos do que isso. Estudando um pouco o mercado, o pequeno investidor pode criar ou manter uma carteira diversificada com pouco dinheiro.

 A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) apenas alerta que o valor não deve ser o único critério analisado na hora de escolher um investimento, sendo necessário também observar a segurança, a rentabilidade e os riscos da operação.

Uma carteira diversificada que começa com R$ 50

Entre os produtos de renda fixa, o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA permitem um aporte inicial de pouco mais de R$ 30. Já na bolsa de valores, há ações de diferentes empresas e fundos de índice (ETFs) com valor abaixo de R$ 50.

Em agosto, as ações da Companhia Paranaense de Energia (CPL6), da Eletrobras (ELET3), da Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4), do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), do Magazine Luiza (MGLU3) e da Via Varejo (VIIA3) eram alguns dos ativos mais baratos listados na Bolsa de Valores (B3). 

E não foram somente eles. Em agosto, também era possível comercializar cotas abaixo de R$ 50 para ETFs XFIX11, SPXB11, GENB11, SMAB11 e CMDB11.

O que é exatamente cada produto

O tipo de investimento considerado mais seguro é o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA, títulos públicos emitidos pelo Governo Federal. É mais indicado para quem tem um perfil mais conservador, pois o risco de crédito é praticamente inexistente.

Por outro lado, os investimentos em renda variável são considerados mais arriscados, porém podem propiciar um retorno financeiro mais alto em comparação com os produtos de renda fixa. São obviamente mais indicados para quem tem um perfil moderado ou arrojado.

Mas se você prefere os ETFs, entenda que eles são mais seguros do que as ações em si. Esse tipo de fundo é composto por diferentes ativos que acompanham um índice de referência. Essa variedade permite minimizar o impacto de perdas. 

E por fim temos as opções mais arriscadas, porém, com maior volatilidade. Antes de investir, é recomendável estudar o mercado financeiro e acompanhar o desempenho da companhia que oferece o ativo. Esse tipo de aplicação é mais indicado para quem tem perfil moderado ou arrojado. 

Portanto, tenha em mente que você não precisa ter muito dinheiro para começar a investir. A Anbima inclusive sempre aconselha a distribuir o dinheiro de forma proporcional à tolerância aos riscos das operações. 

Para o pequeno investidor, a orientação é montar uma carteira aos poucos, respeitando os recursos disponíveis, os interesses e o próprio perfil.

Redação Dinheiro em Dia
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