Como utilizar na prática a IA a favor do varejista online
Como explorar as áreas operacionais que enfrentam as maiores transformações com essa tecnologia?
Após a pandemia, o aumento do e-commerce transformou a era digital. Nesse cenário, se tornou essencial ter uma loja online no mercado. Com isso, a forma de comprar e vender foi drasticamente impactada pela ascensão das redes sociais e do uso de dispositivos móveis.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa recente da Córtex destacou que o setor varejista é o que mais investe em tecnologia para auxiliar negócios no Brasil. Ao todo, foram mais de 233,4 mil empresas avaliadas. Desse público, cerca de 19 mil delas investem em soluções tecnológicas para oferecer recursos aos clientes.
Atualmente, um dos assuntos mais comentados é o papel da IA (Inteligência Artificial) em diversos setores e como as empresas varejistas devem avaliar, onde investir e o que experimentar com a IA? Como explorar as áreas operacionais que enfrentam as maiores transformações com essa tecnologia?
Sugestões de como conciliar sua tecnologia com o online
A primeira dica é pensar que empresas visionárias estão se concentrando em áreas onde a IA pode proporcionar ganhos de eficiência, como: previsão de demanda, personalização de experiência e análise de dados em tempo real. Essas decisões são guiadas por um entendimento claro dos desafios e pelas demandas sempre em evolução dos consumidores.
Em seguida, é preciso fazer uma análise de dados. Isso porque, essa perspectiva está moldando a forma como acontecem as decisões estratégicas, tornando analistas e cientistas de dados figuras cruciais no ambiente varejista moderno. Sendo assim, vendedores também estão se tornando consultores de produtos, aproveitando análises de IA para oferecer recomendações personalizadas.
Por fim, as empresas devem investir não apenas em tecnologia, mas também em capacitação de equipe e estratégias de mudança organizacional para garantir uma transição suave e bem-sucedida para essa nova era.
A questão é que grande parte do varejo ainda não prioriza o investimento para garantir essa capacitação tecnológica tão necessária à a adaptabilidade. Portanto, vai se dar bem quem souber fazer escolhas inteligentes na hora de investir seus recursos!
(*) Clóvis Souza é fundador da Giuliana Flores.