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Companhia aérea lança classe só para mulheres no avião

17 jan 2017 - 12h47
(atualizado às 12h52)
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A companhia aérea Air India começou a vender passagens para uma área restrita a mulheres dentro de suas aeronaves.

Passageiras viajando sozinhas poderão pedir os assentos reservados na hora do checkin sem custo extra
Passageiras viajando sozinhas poderão pedir os assentos reservados na hora do checkin sem custo extra
Foto: Thinkstock

A "reserva" será aplicada aos primeiros seis assentos da primeira fila da classe econômica. A medida vem após casos de assédio sexual nos voos - algumas mulheres teriam sido agarradas por passageiros.

Um diretor da companhia aérea disse ao jornal The Hindu que a Air India quer oferecer segurança a passageiras que viajam sozinhas.

"Como uma companhia nacional, nós sentimos que é nossa responsabilidade aumentar o nível de conforto das passageiras", disse Meenakshi Malik.

A Air India disse também que terá dois pares de algemas de plástico a bordo para lidar com passageiros "descontrolados".

A partir desta semana, seis assentos estarão disponíveis na aeronave A320 para voos dentro da Índia. A companhia pretende estender a reserva de assentos para voos internacionais durante os próximos meses.

Passageiras viajando sozinhas poderão pedir os assentos na área reservada ao fazer o check-in sem custo extra.

Controvérsias

Nem todos ligados à companhia estão satisfeitos, porém. "Até onde eu sei, isso não acontece em outro lugar do mundo. Aviões não são inseguros para passageiras", disse Jitendra Bhargava, ex-executiva da Air India, ao The Hindu.

Esta não é a primeira vez em que a Air India está envolvida em uma controvérsia
Esta não é a primeira vez em que a Air India está envolvida em uma controvérsia
Foto: Airbus Press Photos

"Em casos de comportamento descontrolado, a tripulação está autorizada perante a lei a tomar uma medida a respeito".

Esta não é a primeira vez em que a companhia é alvo de controvérsias. Em 2015, superiores disseram a parte da tripulação que eles estavam "gordos demais" para desempenhar o serviço e que "custavam uma fortuna à companhia em combustível".

Em 2009, ela também demitiu nove aeromoças por estarem "acima do peso" dizendo que sua forma física poderia "prejudicar sua agilidade".

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