Congresso tem tempo próprio para avaliar reforma do IR e governo dará subsídio técnico, diz Haddad
O texto prevê isenção para quem ganha até R$5 mil por mês, que será compensada com uma taxação mínima sobre pessoas de alta renda
O Congresso Nacional analisará a reforma do Imposto de Renda, com subsídio técnico do governo. A proposta inclui isenção para rendas até R$5 mil e nova taxação para altas rendas e lucros enviados ao exterior.
O Congresso Nacional tem seu tempo próprio para análise de iniciativas como a reforma do Imposto de Renda anunciada nesta semana, e o governo dará subsídio técnico para a tomada de decisão dos parlamentares, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em entrevista à imprensa, Haddad afirmou que o texto foi apresentado com "bastante antecedência" para que possa valer em 2026 e defendeu que seja mantida a premissa de corrigir distorções tributárias que hoje geram desigualdade no país.
O texto prevê isenção para quem ganha até R$5 mil por mês, que será compensada com uma taxação mínima sobre pessoas de alta renda e uma nova cobrança sobre envio de lucros de empresas ao exterior.
O ministro afirmou que a decisão do governo de não incluir no cálculo do imposto mínimo para pessoas de alta renda ganhos isentos, como poupança e indenizações, levou em conta o equilíbrio fiscal da reforma, além de não afetar estímulos econômicos.
