Conheça 3 novas tendências para os processos seletivos
Melhor experiência da pessoa candidata é uma das tendências que marcará processos seletivos neste ano.
De acordo com pesquisa inédita realizada em 2021 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma das agências das Nações Unidas (ONU), 87% das empresas querem ser reconhecidas por valorizar a diversidade. Ou seja, esta temática vem ganhando espaço cada vez mais no ambiente corporativo, oferecendo oportunidades de debates sobre questões extremamente relevantes e necessárias em torno da inclusão. Nas empresas que se pautam pelos conceitos de ESG, por exemplo, este ponto já é uma prioridade.
No Brasil, algumas iniciativas usam a tecnologia para contribuir e incentivar a pluralidade de perfis nas corporações, como a HRTech Jobecam, no setor de seleção e Diversidade e Inclusão (D&I). A startup torna os processos seletivos mais diversos e eficientes por meio da tecnologia de vídeo e entrevistas anônimas. Desta forma, a marca foca no processo seletivos nas empresas e revela como elas podem trabalhar da melhor forma políticas mais inclusivas.
Cammila Yochabell, CEO e fundadora da Jobecam, elenca três tendências para os processos seletivos para gestores e empreendedores prestarem atenção:
1. Seleção Anônima para apoiar estratégias de D&I
Apesar do dado anterior sobre D&I, a pesquisa realizada pela OIT também aponta que nem todas as empresas possuem projetos ou ações que promovam a real inclusão de grupos minorizados (como negros, pessoas que se autodeclaram mulheres, imigrantes e PCD), no seu quadro de funcionários.
Visto este problema, a Seleção Anônima aplica ferramentas como os currículos e entrevistas anônimas (ao vivo ou gravadas) para eliminar os vieses inconscientes; interpretações prévias sobre o indivíduo quando é informado gênero, raça, cor, etnia, orientação sexual, entre outras características mais pessoais.
Nelas, a voz da pessoa candidata fica distorcida, robotizada e o rosto substituído por fotos de avatares aleatórios, referenciando a diversidade como raça, gênero, estereótipos físicos marginalizados pela sociedade, etc, e o nome é trocado por cidades ou países famosos, assim o recrutador não consegue identificar gênero, cor, raça e etnia.
O processo por meio dessas metodologias evidencia e prioriza as competências e habilidades profissionais. Uma das ferramentas que adequa essa prática é o currículo anônimo, nele algumas informações como nome, foto, idade e o bairro onde a pessoa candidata mora são inibidos.
Com isso, a pessoa recrutadora terá acesso aos dados básicos do talento como: Profissão, Idiomas falados, Experiências Profissionais (sem mencionar a empresa, apenas o seu segmento), Histórico Acadêmico (sem mencionar a instituição de ensino) e Habilidades.
2. Processos seletivos online e ao vivo vão continuar
Algumas empresas já retornaram ao sistema presencial ou híbrido, mas a praticidade das seleções online chegou para ficar. Além de garantir mais segurança e agilidade, tanto o recrutador como o candidato não se expõem a aglomerações em transportes públicos, ou passam horas em meio ao trânsito, sendo que em muitos casos as pessoas desempregadas não possuem dinheiro para ir presencialmente a uma entrevista de emprego.
Desse modo, os processos seletivos online apoiam esses cidadãos dando a oportunidade de ao menos serem vistas pelas empresas, sem precisarem se deslocar do local onde vivem.
3. Experiência da pessoa candidata
Cada vez mais, as empresas se preocupam com a experiência da pessoa candidata e como ela vai ser percebida por essas pessoas. Isso impacta diretamente no employer branding da corporação e como pode ser vista pelo mercado.
A forma como a organização se posiciona em relação à diversidade e/ou se faz ações afirmativas para a inclusão de grupos minorizados.
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