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Conheça os 7 golpes mais comuns e veja como se prevenir

A educação e a conscientização são ferramentas essenciais para não se tornar mais uma vítima

27 ago 2023 - 06h00
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Anthonio Araújo Junior enumera os 7 golpes mais comuns e dá dicas para se proteger
Anthonio Araújo Junior enumera os 7 golpes mais comuns e dá dicas para se proteger
Foto: LinkedIn / Reprodução

A natureza descentralizada e anônima das criptomoedas tornou esse meio de troca atraente tanto para investidores legítimos quanto para golpistas. Mesmo com a nova regulamentação, ainda é necessária supervisão e educação financeira.

 Muitos golpes, inclusive, exploram a falta de conhecimento e as emoções dos investidores. Por isso, antes de apostar em projetos e plataformas relacionados a criptomoedas, realizar uma "due diligence" (diligência prévia), com o respaldo de um escritório de advocacia especialista no assunto, é uma ação recomendada, frente aos novos tempos.

A educação e a conscientização também são ferramentas essenciais para não se tornar mais uma vítima desses tipos de fraudes.

Conheça os tipos mais comuns e os cuidados para não cair em ciladas:

1. Phishing

Golpistas criam sites ou e-mails falsos que se parecem com serviços legítimos para roubar informações confidenciais, como chaves privadas ou credenciais de login.

Prevenção: verificar sempre a URL e os certificados de segurança e nunca compartilhar chaves privadas.

 2. Esquemas Ponzi e pirâmides

Promessas de retornos garantidos e elevados são feitas para atrair investidores. Os retornos iniciais são pagos com o capital de novos investidores e o esquema eventualmente desmorona.

Prevenção: desconfiar de promessas de lucro rápido e fácil, além de consultar um escritório de advocacia especializado em investimentos, direito digital e mercado de capitais para emitir uma "legal opinion".

 3. Fraudes de investimento

Ofertas de investimento em projetos falsos ou inexistentes, muitas vezes promovidos por meio de marketing agressivo.

Prevenção: um advogado especialista na área pode realizar uma due diligence completa e apresentar um parecer.

 4. Ransomware

Malware que criptografa arquivos do usuário e exige pagamento em criptomoedas para desbloqueá-los.

Prevenção: manter softwares atualizados e evitar downloads de fontes não confiáveis.

 5. Pump and dump

Manipulação de preços em que os organizadores inflam artificialmente uma criptomoeda e depois vendem rapidamente, causando queda acentuada.

Prevenção: evitar a participação em grupos que promovem essas práticas e ser cético em relação a dicas de investimentos não solicitadas.

 6. Falsas ofertas iniciais de moedas (ICOs)

Vendas de tokens para um projeto que é inexistente ou fraudulento.

Prevenção: investigar profundamente o projeto, a equipe e o whitepaper antes de investir, contando com um respaldo jurídico.

 7. Roubo de exchange

Hacking de plataformas de negociação de criptomoedas para roubar fundos dos usuários.

Prevenção: utilizar autenticação de dois fatores e armazenar criptomoedas em carteiras frias, quando possível.

 Analisar casos reais de golpes com criptomoedas também pode fornecer insights valiosos sobre as táticas dos golpistas e as vulnerabilidades. Seja como for, é extremamente importante cuidar da segurança online e colocar em prática pesquisas e sistemas de apoios e checagem antes de investir seu dinheiro.

(*) Anthonio Araújo Junior é advogado especialista em mercado de capitais e direito digital.

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