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Conheça os principais fundos que investem nas startups brasileiras

O total de negócios fechados no Brasil entre investidores e startups foi de 259 no ano passado, alta de 130% ante 2017

12 mai 2019 - 05h11
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Com ex-executivos e ex-empreendedores no comando, fundos de capital de risco que investem em empresas fazem aportes em conjunto e diversificam aportes nas startups brasileiras. Conheça os principais deles:

O sócio e co-fundador da Red Point Anderson Thees
O sócio e co-fundador da Red Point Anderson Thees
Foto: Beto Lima/Divulgação/ESTADÃO / Estadão

Anderson Thees é um dos sócios da Redpoint eVentures, fundada em 2012 para gerir fundos de venture capital dedicados a investimentos na America Latina, em especial no Brasil. A empresa foi criada a partir da parceria com outras duas gestoras no Vale do Silício: Redpoint Venture e eVentures. Hoje, a gestora tem 5 sócios, sendo 3 brasileiros (Além de Thees, Manoel Lemos e Romero Rodrigues, fundador do Buscapé). Atualmente tem 31 investimentos em startups, como Gympass, Viajanet, Creditas e Resultados Digitais.

A gestora foi fundada pelo americano Clifford Sobel (ex-embaixador dos EUA no Brasil) e Scott Sobel. Quando deixou o cargo no Brasil, em 2010, o País estava no auge econômico. Inicialmente, a ideia era criar um fundo de private equity para explorar oportunidades no Brasil, mas viram no venture capital mais espaço para investir. O primeiro fundo foi captado com famílias ricas brasileiras em 2012 e investiu em 25 startups, sendo 17 no País. O segundo fundo está com 50% do volume investido em 13 empresas. Entre as empresas investidas estão Gympass e Stone (duas unicórnios), além de Boa Consulta, Stone e Descomplica.

A empresa foi criada em 2011 por Hernán Kazah (co-fundador do Mercado Livre) e Nicolas Szekasy (ex-diretor financeiro do Mercado Livre). Também tem como sócio Santiago Fossatti, que lidera o escritório em São Paulo. A empresa já investiu em 60 outras desde sua criação, sendo dois terços no Brasil. O fundo liderou a rodada do Nubank em 2013 e ainda é um dos acionistas da companhia, que no ano passado virou um unicórnio. Também tem no portfólio a Gympass, a Creditas e a Loggi, entre outras.

É um importante fundo do Vale do Silício e e tem como sócia a brasileira Bedy Yang. Desde que entrou no fundo, já investiu em 40 startups no País, como VivaReal, Conta Azul, Descomplica, Ingresse e IDWall. No mundo, o fundo já investiu em 2 mil empresas, sendo que 10 viraram unicórnios. A empresa captou 19 fundos de US$ 450 milhões.

Fundada em 2005 pelo executivo Eric Acher e Fabio Igel, herdeiro da família que controla o grupo Ultra, a monashees já investiu em 88 startups. Atualmente seu portfólio tem 60 empresas investidas na América Latina, sendo 42 no Brasil. A gestora descobriu o primeiro unicórnio brasileiro, a 99. Há outras candidatas ao posto de novas bilionárias, como Loggi, Neon e Grow (fusão das brasileiras Yellow e a mexicana Grin).

Estadão
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