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Consórcio do Grupo Cataratas leva leilão do Parque Nacional do Iguaçu

22 mar 2022 - 16h21
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O consórcio Novo PNI, formado pelo Grupo Cataratas e pela Construcap CCPS Engenharia, venceu o leilão de concessão do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), com oferta de outorga fixa de R$ 375 milhões, um ágio de 349,45% em relação ao lance mínimo previsto no edital, de R$ 83,4 milhões. A concessão, por 30 anos, prevê R$ 540 milhões em investimentos, além da outorga fixa.

Em leilão que terminou apenas após uma disputa de lances em viva-voz, o consórcio liderado pelo Grupo Cataratas, que já é o atual concessionário do PNI, venceu o consórcio Reserva Iguaçu.

O consórcio desafiante foi formado pelas empresas Livepark Entretenimento, Oceanic Atrativos Turísticos, Turita Participações, FBS Construções, Era Técnica Engenharia, Egypt Engenharia e Trajeto Construções.

As ofertas iniciais foram de R$ 320 milhões, com ágio de 283,54%, por parte do consórcio Novo PNI, e de R$ 223 milhões, com ágio de 167,27%, por parte do Reserva Iguaçu. Os lances em viva-voz foram dados com aumentos mínimos de R$ 5 milhões e foram seguindo até o lance vencedor de R$ 375 milhões.

Além de R$ 375 milhões em outorga fixa e R$ 540 milhões em novas obras, o projeto de concessão, estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), projeta cerca de R$ 3 bilhões em investimentos na operação ao longo dos 30 anos de concessão.

Ao comemorar o resultado do leilão de concessão do Parque Nacional do Iguaçu, a secretária-especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Martha Seillier, lembrou que foi o 139º projeto de privatização leiloado no governo Jair Bolsonaro, desde 2019. Segundo Seillier, esses 139 projetos ofertados à iniciativa privada preveem R$ 834 bilhões em "novos investimentos".

"Estamos caminhando na direção de R$ 1 trilhão (de investimentos) em transportes, energia, saneamento", afirmou Seillier, em discurso após o término do leilão, quando as autoridades presentes à cerimônia, realizada na B3 e transmitida pela internet, foram chamadas a "bater o martelo".

Estadão
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