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Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025, diz Aneel

Caso previsão de chuvas para este ano se confirme, a tendência é de bandeira verde na conta de luz durante a maior parte do ano

21 jan 2025 - 16h26
(atualizado às 17h58)
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Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os brasileiros podem ter um alívio no bolso e passar boa parte de 2025 sem cobranças adicionais nas faturas da conta de luz. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira, 21, que caso a previsão de chuvas para este ano se confirme não haverá taxa extra.

Em coletiva, Feitosa disse que a tendência é de bandeira verde na conta de luz durante a maior parte do ano.  "Se continuarmos com essa previsão de chuva e, principalmente, nos locais onde está chovendo a perspectiva é que tenhamos bandeira verde ao longo do ano", antecipou segundo o jornal O Globo.

As bandeiras têm três cores: verde (sem custo extra); amarela (quando as condições de geração não são favoráveis) e vermelha (condições de geração são mais custosas). Caso as previsões de chuva não se concretizem, a bandeira pode variar entre a amarela e vermelha, que cobram taxas adicionais na tarifa de energia. 

No ano passado, em função da estiagem que baixou o nível dos reservatórios, a Aneel acionou bandeiras que cobram sobretaxa em julho, setembro, outubro e novembro.  

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

Fonte: Redação Terra
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