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Conta de luz pressiona inflação, diz FGV

23 mai 2017 - 09h41
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Tarifa de eletricidade residencial passou de 1,52% para 5,78%, na terceira apuração do mês
Tarifa de eletricidade residencial passou de 1,52% para 5,78%, na terceira apuração do mês
Foto: Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou elevação de 0,35%, na terceira apuração do mês, taxa que é 0,05 ponto percentual maior em relação ao último levantamento (0,30%). Dos oito grupos pesquisados, cinco tiveram acréscimos com destaque para habitação que subiu de 0,44% para 0,93% sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que passou de 1,52% para 5,78%.

O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. A atual pesquisa ocorreu entre os dias 23 de abril e 22 de maio, comparados aos 30 dias imediatamente anteriores.

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Em vestuário, o índice aumentou de 0,55% para 0,72% e o principal item de alta neste grupo foi a blusa de malha infantil (de 1,85% para 2,26%). Também ocorreu leve aceleração em despesas diversas (de 0,21% para 0,26%) com a correção da tarifa postal (de 1,99% para 3,97%). Em educação, leitura e recreação diminuiu a intensidade de queda (de -0,53% para -0,25%). O mesmo ocorreu em transportes (de -0,17% para -0,15%).

Em alimentação, foi constatada queda de 0,11% ante uma alta de 0,16%, com uma mudança expressiva no comportamento dos preços das hortaliças e legumes que tinham aumentado 4,40%, na pesquisa passada e, nesta apresentou redução de 0,53%.

No grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa desacelerou ao passar de 1,08% para 0,90% sob o efeito dos medicamentos em geral (de 2,77% para 1,96%) e, em comunicação, houve decréscimo com o índice atingindo 0,75% ante 1,22%. Neste último caso, o ritmo de alta foi reduzido em consequência da tarifa dos pacotes de telefonia fixa e internet (de 2,53% para 0,64%).

Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram: tarifa de eletricidade residencial (5,78%); plano e seguro de saúde (0,98%); condomínio residencial (1,39%); batata-inglesa (13,73%) e refeições em bares e restaurantes (0,25%).

Em sentido contrário, os que ajudaram a equilibrar a inflação foram: o tomate (-10,52%); passagem aérea (-12,50%); laranja-pera (-11,02%); etanol (-2,06%) e gasolina (-0,67%).

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