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'Conta que rende': como funciona o rendimento em contas digitais que não precisam de investimento

PicPay, Mercado Pago e Nubank são algumas das fintechs que oferecem retorno financeiro apenas com o aporte na conta corrente

14 jun 2024 - 05h00
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Resumo
Abrir uma conta corrente sem anuidade e ainda receber bom retorno financeiro é possível, mas exige atenção nas cláusulas dos produtos oferecidos por bancos digitais para evitar perda de recursos.
Foto: choochart choochaikupt/GettyImages

Abrir uma conta corrente, sem pagar anuidade e ainda receber um retorno financeiro pelo dinheiro que mantém ali. A proposta, comum de ser feita por bancos digitais, é tão boa que até parece ter alguma pegadinha. Mas, funciona e, a princípio, o rendimento deve ser garantido.

A economista Juliana Inhasz, professora do Insper, explica ao Terra que, quando deixamos dinheiro na conta corrente, o banco ganha recursos para fazer operações no mercado financeiro. No caso desse retorno diário e de liquidez imediata, são operações muito curtas.

Para o correntista, ela complementa que não é como se estivéssemos fazendo um investimento direto ao colocar dinheiro nessas contas. “Mesmo porque, quem está disposto a investir pode procurar outros produtos que são até melhores, mas, é uma alternativa para quem quer deixar o dinheiro parado”, afirma.

A professora acrescenta que um investimento pressupõe que aquela pessoa não terá acesso ao dinheiro por um determinado período, ou seja, terá a sua liquidez comprometida. É o que acontece, por exemplo, com a poupança.

“A poupança é um investimento muito tradicional, muito regulamentado, cujo rendimento é dado por lei. Então, é um produto que você, no geral, vai ganhar pouco, vai ter retorno pequeno e você não vai poder tirar o seu dinheiro antes de um determinado prazo”, diz Juliana.

Atualmente, o Banco Central define que o rendimento da poupança deve ser de 0,5% ao mês. O cálculo é feito com base na taxa básica de juros da economia, devendo ser referente à 70% da meta da Selic ao ano, mensalizada.

E a polêmica das Caixinhas do Nubank?

O Nubank é um dos bancos digitais que oferecem rendimento sem que o cliente precise, necessariamente, fazer um investimento direto. Porém, um de seus produtos, vendido como sendo “de baixo risco e de alta liquidez”, foi impactado pela queda das ações das Lojas Americanas, após a descoberta do escandaloso rombo bilionário em suas contas.

Este produto se tratava de uma das Caixinhas do Nubank, que estão classificadas como NU Reserva Imediata. Nessa modalidade específica, porém, o banco fazia investimentos em fundos diversos, e que, em um deles, havia ações das Americanas.

A economista Juliana Inhasz explica que esse é um tipo de aplicação diferente das citadas anteriormente, e, pode, sim, ser considerado um investimento. “O que provavelmente acontece com esses outros produtos é que eles devem não estar atrelados ao CDI diretamente, mas eles devem ter alguma cláusula que os junta eles a um fundo de ações. E isso aí é um perigo, porque a pessoa tem que estar muito ciente do que ela está adquirindo quando ela apresenta esse tipo de aporte”, afirma.

Assim como em qualquer âmbito, mesmo com as facilidades oferecidas pelas contas digitais, o conselho principal que a professora deixa é que, sempre, leiam com atenção as cláusulas do que estão concordando, ainda que nos aplicativos. “A probabilidade de perda de recursos tem que ser conhecida pelo correntista para que ele diga se ele quer ou não”, pontua a especialista.

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Fonte: Redação Terra
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